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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

WILLIAM EMPSON


Sir William Empson (27 de setembro de 1906 - 15 de abril de 1984) foi um crítico e poeta literário inglês, amplamente influente por sua prática de ler obras literárias, uma prática fundamental para a Nova Crítica . Sua obra mais conhecida é a primeira, Seven Types of Ambiguity, publicada em 1930.

Jonathan Bate escreveu que os três maiores críticos literários ingleses dos séculos XVIII, XIX e XX são Johnson, Hazlitt e Empson, "até porque são os mais engraçados".

Os poemas de Empson são inteligentes, aprendidos, secos, etéreos e tecnicamente virtuosos, não totalmente diferentes de seu trabalho crítico. Sua alta consideração pelo poeta metafísico John Donne deve ser vista em muitos lugares dentro de seu trabalho, temperada com sua apreciação do pensamento budista , uma ocasional tendência à sátira e uma maior consciência das tendências intelectuais. Ele escreveu pouquíssimos poemas e parou de publicar poemas quase inteiramente depois de 1940. Seus Complete Poems [editados por John Haffenden , seu biógrafo] tem 512 páginas, com mais de 300 páginas de anotações. Ao revisar este trabalho, Frank Kermode elogiou Empson como um "poeta mais notável" e o escolheu como Livro Internacional do Ano para o Suplemento Literário do Times.

Leia mais sobre William Empson na wikipedia.

 

TEXTS IN ENGLISH   -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

POESIA SEMPRE  - Ano 6 – Número 9  - Rio de Janeiro - Março 1998. Fundação BIBLIOTECA NACIONAL – Departamento Nacional do Livro -  Ministério da Cultura.  Editor Geral: Antonio Carlos Secchin.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Missing Dates

 

Slowly the poison the whole blood stream fills.

It is not the effort nor the failure tires.

The waste remains, the waste remains and kills.

 

It is not your system or clear sight that mills
Down small to the consequence a life requires;
Slowly the poison the whole blood stream fills.

 

They bled an old dog dry yet the exchange rills
Of young dog blood gave but a month's desires;
The waste remains, the waste remains and kills.

 

It is the Chinese tombs and the slag hills

Usurp the soil, and not the soil retires.

Slowly the poison the whole blood stream fills.

 

Not to have fire is to be a skin that shrills.
The complete fire is death. From partial fires
The waste remains, the waste remains and kills.

 

It is the poems you have lost, the ills
From missing dates, at which the heart expires.
Slowly the poison the whole blood stream fills.
The waste remains, the waste remains and kills.

 

 

To an Old Lady

 

Ripeness is ali; her in her cooling planet
Revere; do not presume to think her wasted.
Project her no projectile, plan nor man it;
Gods cool in turn, by the sun long outlasted.

 

Our earth alone given no name of god
Gives, too, no hold for such a leap to aid her;
Landing, you break some palace and seem odd;
Bees sting their need, the keeper's queen invader.

 

No, to your telescope; spy out the land;
Watch while her ritual is still to see,
Still stand her temples emptying in the sand
Whose waves o'erthrew their crumbled tracery;

 

Still stand uncalled-on her soufs appanage;
Much social detail whose successor fades,
Wit used to run a house and to play
Bridge, And tragic fervour, to dismiss her maids.

 

Years her precession do not throw from gear.
She reads a compass certain of her pole;
Confident, finds no confines on her sphere,
Whose failing crops are in her sole control.

 

Stars how much further from me fill my night,
Strange that she too should be inaccessible,
Who shares my sun. He curtains her from sight,
And but in darkness is she visible.

 

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

 Tradução: Fernando Py

 

 As datas ausentes

 

Lentamente o veneno o sangue invade.
Porém fracasso e esforço não fatigam.
A agrura fica, a agrura fica e mata.

 

Ávida, sem sistema ou visão clara,
Às finais consequências tem de ir;
Lentamente o veneno o sangue invade.

 

Sangraram velho cão, porém de fato
Fluem do jovem cão de sangue os rios;
A agrura fica, a agrura fica e mata.

 

Montes de escória e tumbas orientais
Usurpam a sujeira sem bani-la.
Lentamente o veneno o sangue invade.

 

Não ter fogo será uma pele amarga.
Fogo total é morte. Dos resíduos
A agrura fica, a agrura fica e mata.

 

Eis os versos perdidos, eis os males
De ausentes datas em que a alma expira.
Lentamente o veneno o sangue invade.
A agrura fica, a agrura fica e mata.

 

 

A uma velha dama

 

A madureza é tudo; em seu planeta frio
Aceita-a; mas não pensem julgar-se decrépita.
Nada de projéteis, nem equipá-los tentem;
Os deuses congelam ao sol que os excedeu.

 

Unicamente a Terra não dá nome aos deuses
E nem move sequer uma palha em sua ajuda;
Em terra alui palácios, invulgar parece;
Da rainha o violador abelhas pungem.

 

Não, agarre a luneta; espreite a região;
Observe enquanto ainda se vê seu ritual,
Os seus templos na areia de pé ainda estão
E as vagas demoliram os arabescos frágeis.

 

Intocado mantém-se o privilégio d'alma.
Muita minúcia social fatiga o herdeiro,
hábil, sói dirigir a casa e jogar bridge,
E, trágico fervor, despedir as criadas.

 

A precedência não lhe confundiu os anos.
A bússola examina, fiando em si mesma;
Segura, não vê fronteiras em sua esfera
Cuja falha colheita só ela comanda.

 

Estrelas bem longínquas celebram-me a noite.
Estranho também seja tão inacessível
Quem partilha meu sol. Este ao olhar a esconde,
E somente na escuridão ela é visível.

 

 

Página publicada em abril de 2018


 

 

 
 
 
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