| POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS 
     NOSTRADAMUS     Michel de Nostredame,  Miquèl de Nostradama, ou Miguel Nostradamo (Saint-Rémy-de-Provence, 21 de  dezembro de 1503 - Salon-de-Provence, 2 de julho de 1566) foi um apotecário e  médico francês da Renascença que praticava a alquimia (como muitos dos médicos  do século XVI). Ficou famoso por sua suposta capacidade de vidência. Sua obra  mais famosa, "As Profecias", é composta de versos agrupados em quatro  linhas (quadras), organizados em blocos de cem (centúrias); algumas pessoas  acreditam que estes versos contêm previsões codificadas do futuro. Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência  cardíaca. Fragmento de biografia  extraída de https://pt.wikipedia.org/wiki/Nostradamus     CENTÚRIA XI   (...)     “No  próximo milênio, em ano de algarismos repetidos Disseminando  danos por toda terra, Eclodirá  severa peste em mercados do Extremo Oriente Gerada  por repelente mamífero alado   A  letal doença tomará a Europa Ocidental Seus  efeitos malignos vencerão as barreiras de Netuno Para  o outro lado do Atlântico Norte Instalando-se  no reino do bárbaro de cabelos louros esvoaçantes   Os  tentáculos do mal alcançarão o Sul onde atingirá o ápice Em  nação submetida a tirano violento de pouca cultura Um  Nero despótico, alçado ao poder Após  ferimento forjado de adaga   Feito  messias por multidão de ignorantes Seduzidos  pelo fanatismo de falsas escrituras Manipuladas  por engenhos produtores de ódio Que  ardilosamente instilam cizânia e intriga   Escorada  pelos três rebentos do enviado pela besta E  apoiada por pastores avaros e espoliadores Que  deturpam a palavra de Cristo para angariar riquezas A  seita arrebanhará uma legião de crentes incultos   Sem  remédio a lhe conter, a aflição sombria Marchará  cruel sobre o povo bufão e crédulo Que  alheio olvidará os conhecimentos dos mestres E  ignorará os doutores da ciência e da cura   A  pestilência causará milhares de vítimas Corpos  insepultos amontoados às portas das casas de tratamento Cumprirá  assim os desígnios maléficos de danação Praguejados  pelo demônio e seu séquito   A  natureza será também flagelada Matas  serão transformadas em fogo Os  anjos guardiões das florestas serão aniquilados E  suas terras usurpadas por homens abastados   Das  entranhas das hostes de Lúcifer, advirá a salvação Em  socorro ao povo martirizado, rebelar-se-ão dois mouros O  semideus mouro Lavajacton, letrado em leis e dotado de prestígio Ao  tentar destruí-lo, o Anticristo destruirá a si mesmo   Aparentando  ser um espectro de Satã O  segundo mouro aclamado Mourão, homem ponderado Emergirá  das sombras para pacificar a nação Em  ruínas perpetradas pelo ímpio   O  boçal Nero que abriu o umbral para a entrada do mal Será,  enfim, destituído e encarcerado com seus progênitos insanos Deixará  rastro de destruição e horror Muitos  milhares de mortos, fome, miséria   A  exuberância das terras tropicais jamais será restaurada Por  várias gerações tentar-se-á mitigar os efeitos da calamidade Para  reerguer a nação dos escombros suscitados Por  esse nefasto reinado de 4 anos que não chegaram a 2”.         Texto  enviado por Sérgio  Sayeg.       Página publicada em maio de 2020
 
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