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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

MIKHAIL LOMONOSOV

 

 

Mikhail Vasilyevich Lomonossov (Russo: Михаи́л Васи́льевич Ломоно́сов, Lomonosov19 de novembro de 1711 — São Petersburgo15 de abril de 1765) foi um cientista russo.

Descreveu a Lei da Conservação da Massa (14 anos antes de Antoine Lavoisier) e escreveu a primeira gramática russa, entre outros feitos. Assim descreveu-o Alexandre S. Pushkin: "Foi o primeiro cientista russo a alcançar projeção mundial", enciclopedista e poeta, além de pesquisador na área das máquinas voadoras. (...)

O ano de 1739 foi proveitoso para Mikhail Lomonosov: além de escrever a primeira de ao menos três odes à Imperatriz Isabel, também publicou a "Ode à tomada de Chocim dos turcos" (sobre o evento da Grande Guerra Turca) e a "Carta sobre as regras da versificação russa" (Pismo o pravilakh rossiyskogo stikhotvorstva). Lomonosov ainda se encontrava na Alemanha mas seus trabalhos encontraram grande repercussão na corte russa.

 

 

 

Extraído de

 

 

 

POESIA SEMPRE. Ano 7  Número 10 abril 1999  – Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1999.  Editor Geral: Antonio Carlos Secchin. A edição inclui uma seção especial de Poesia Russa, organizada por Marco Lucchesi.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

Meditações noturnas sobre a divina majestade por ocasião da aurora boreal

 

Oculta seu rosto o dia;
desce a noite fantasmal;
sombras pela serrania;
já dormiu o astro real;
abre-se o abismo sem fundo;
quantas estrelas no fundo!

 

2

Grão de areia sobre o mar,
nas geleiras fogaréu,
pluma que se vê passar
como poalha no céu.

Eis o que sou nessa altura,
que me abrasa e me tortura.

 

3

Lá, dizem as lumineiras,
há mundos em profusão,
mais de mil sóis as fogueiras,
e seus povos são legião.

E para a glória eternal
sua força é toda igual.

 

4

Onde a tua lei, Natura?

Alba além do setentrião!

Habita o sol, porventura,
lá onde nasce Aquilão?

Fogo frio nos envia e da noite faz o dia.

 

5

Homens de vista atrevida,
descobristes plenamente
as profundas leis da vida,
que rege o menor dos entes
como todos os planetas,
dizei, quanto nos inquieta?

 

6

Quem, de noite, o raio inflama?
Quem tira o fogo da terra?

Que relâmpagos, que chama
dos torrões o céu descerra?

Por que gélido vapor
dá vida a invernal fulgor?

 

7

Passam as ondas e a bruma
Ou Febo raios envia
pelo ar, e não ressuma?

Ou arde a montanha fria?

Ou se acalma o doce vento
e o mar beija o firmamento?

 

8
Eis a sombra e o profundo,
que recai nos circundantes.
Dizei, pois, se é grande o mundo?
Que guardam astros distantes?
Os viventes conheceis?
Do Criador, que sabeis?

 

 

                Tradução de Marco Lucchesi

 

Página publicada em março de 2018


 

 

 
 
 
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