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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

MEI YAO-CH´EM

(1002–1060)

 

Este é um nome chinês ; o nome da família é Mei .

Mei Yaochen ( chinês tradicional : simpl ; chinês simplificado : p ; pinyin : Méi Yáochén ; Wade-Giles : Mei Yao-ch'en ) (1002–1060) foi um poeta da dinastia Song . Ele foi um dos pioneiros do estilo "novo subjetivo" de poesia que caracterizava a poesia Song.

Mei Yaochen nasceu em Xuancheng na atual província de Anhui . Seu nome de estilo era 'Sheng Yu' ( ).  Ele passou no exame jinshi em 1051 e teve uma carreira no serviço civil , mas não teve sucesso. Ele era um poeta prolífico, com cerca de 3000 obras existentes; ele foi popularizado como poeta pelo jovem Ouyang Xiu .

A maioria de seus trabalhos são na forma shi , mas são muito mais livres em conteúdo do que os da dinastia Tang . Sua resposta à impossibilidade de superar os poetas Tang foi fazer com que sua falta de ambição fosse uma virtude; seu ideal era ping (pingdan) ou o pedestre. Seus primeiros versos são frequentemente sócio-críticos, defendendo a reforma ao longo das linhas neoconfucionistas ; mais tarde, ele se voltou para celebrações da vida cotidiana e versos de luto pela morte de sua primeira esposa e vários de seus filhos. Um exemplo é seu poema traduzido para o inglês por Kenneth Rexroth como "Uma desculpa para não retornar a visita de um amigo".

Imagem e biografia: en.wikipedia.org

 

 

POESIA SEMPRE  Número 27 – Ano 14 – 2007  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007.  Editor Marco Lucchesi.   Ex. bibl. Antonio Miranda

Tradução de A. M. Mendes Cadaxa

 

Ratos na biblioteca  

 

 

Todos dormem. A lâmpada queima com uma luz azulada.
A rataria esfomeada esgueira-se dos seus buracos:
Pim-pum - barulhada de pires e pratos
Que se quebram - pondo fim aos meus sonhos,
lmpaciento-me. Derrubarão o tinteiro sobre a mesa?
Preocupo-me. Estarão roendo os livros das estantes?
Meu filhinho imita o miado de um gato, }Solução por certo sem o menor efeito!

 

 

No celeiro, depois de uma doença

 

Não sou pardal, nem rato.

Que faço então neste enorme celeiro?

Meu casaco de pele de raposa, esbandalhado,

Não me aquece mais, remendado como está

Com a pelanca de um cachorro amarelado.

Cristais de geada surgem com a lua que nasce,

Tecendo grinaldas nos ramos ressequidos

E eu, de cinquenta já ultrapassados

Jazo esquálido, doente,

Enquanto sobre mim o gelo se acumula.

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019


 

 

 
 
 
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