Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

GABRIELE D´ANNUNZIO

 

(Pescara, 12 de março de 1863 – Gardone Riviera, 1 de março de 1938) foi um poeta e dramaturgo italiano, símbolo do decadentismo e herói de guerra. Além de sua carreira literária, teve também uma excêntrica carreira política. (...)
Em 1937 foi eleito presidente da Academia Real Italiana. D'Annunzio morreu de um acidente vascular cerebral em sua casa em 1 de março de 1938. Benito Mussolini deu-lhe funeral de Estado.

Biografia completa em: https://pt.wikipedia.org/

 

 

FRANÇAIS  -  PORTUGUÊS

 

Poema extraído de :
(com atualização ortográfica)

 

ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.

 

 

        SONNET D´AMOUR POR LA FRANCE

France, France, la douce, entre les heroïnes
Bénie, amour du monde, ardentge sous la croix
Comme aux murs d`Antioche, alors que Godefroi
Sentait sous son camail la couronne d´épines,

Debout avec ton Dieu comme au pont de Bouvines,
Dans ta gloire à genoux comme au champ de Rocroi,
Neuve immortellement , comme l´herbe que croit
Aux bords de tes tombeau, au creux de tes ruines;

Fraiche comme le jet de ton blanc pleuplier,
Que demain tu sauras em guilandes plier
Pour les chants non chantés de ta jeune pléíade,

 

        Resuscitée em Christ que fait de ton linceul
Gonfranon de lumière et cotte de croisade,
“France, France, sans toi le monde serait seul”.

 

 

 

 

                SONETO DE AMOR PELA FRANÇA

França, tu, doce França, amor do mundo, heroína
Crucificada a arder sem reproche e sem medo,
Quando em Antioquia, sob a murça*, Godofredo
Sentia os aguilhões da coroa divina:

Em Bouvines, de pé, com teu Deus; na campina
De Recroi, ajoelhada, eril como um rochedo;
Sempre-viva a brotar das fendas do lajedo
Junto aos teus mausoléus, no oco de cada ruína;

Fresca como o repuxo branco do teu choupo
De que tu saberás vergar o tronco e o topo
Para coroar a fronte ao teu cantor fecundo;

Ressuscitada em Cristo a fazer da mortalha
Teu gonfalão** de luz, tua cota de malha,
“França, França, sem ti, que solidão no mundo!”

 

 

 

*vestimenta usada pelos cônegos por cima da sobrepeliz, cuja forma é similar à do cabeção.

** estandarte com três ou quatro pontas pendentes.

 

 

Página publicada em abril de 2020


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar