Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

ADAM PÚSLOITCH

 

Adam Púsloitch ou Adam Puslojić (em cirílico: Пуслојић Адам), nascido em 11 de março de 1943 na vila sérvia de Kobišnica é um poeta de língua sérvia, tradutor de poesia romena e russa. É Membro Honorário da Academia Romena desde 1995 e é considerado um autor da geração de 1980. Segundo Aleksandar Javanovic, professor de graduação e pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e ensaísta e tradutor da poesia em língua sérvia no Brasil, Adam Puslojić é um autor que faz parte da “neovanguarda” ou do “neoverismo” sérvio. Foi fundador ou membro de uma tendência ou movimento poético chamado de “clocotrismo”.   Fonte da biografia e foto: Wikipedia.

 

Extraído de

 

POESIA SEMPRE. Número 29.  Ano 15.  No. 29. 2008.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional,  2008.     Editor: Marco Lucchesi. ISSN 0104-0626.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Tradução de ALEKSANSAR JOVANOVIC

 

         Hélada

        Até a sua primeira cidade
o caminho é tão longo
quanto a vida

         A cidade de pedra vive ainda
também os portões
que a abrem

         A terra toda
está de pé
hoje novamente

         Você lhe oferece uma cadeira

         Sinal de que alguém
venceu a guerra
para sempre

         Hélada
os seus filósofos
coseram a boca com pedra

         E os portões
não se fecham mais

 

        Tânatos

        Retorno a velha questão:
és deus ou deusa
Pergunto-me sempre que te aproximas
ou quando sozinho vou ao teu encontro, secreta
ou abertamente, ali na Praça.
Tânatos, tenho medo de ti.
Tânatos, receio-te cada vez menos.
Tântatos, toco-te.
Que o teu nome seja santo.

        Da praia observo
como se afasta do mar.
Tânatos, onde estas. No céu ou na terra,
quando até os deuses te chamam.
Poderia apresentar-me a eles ou às pessoas
em vez de fazê-lo a ti.

        A noite é areia negra na clepsidra sagrada
do céu e da terra.
Escorre grão a grão, escorrega, ecoa na queda.
Essa noite desce sobre os nossos ombros.
Essa noite fende nossos orifícios.
Tânatos se ri.

        E eu
deixo a velha questão em aberto.

 

Página publicada em julho de 2018

 


 

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar