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DA NIRHAM EROS
(pseud. de Antonio Miranda)
  

DA NIRHAM EROS

DENTRO/FORA

Poegoespaço de da, nirham: eRos criado em 1960. Perceba-se o sentido de ilusão ótica que o desenho cria, dando a impressão de mostrar a capa e, em outra visão, uma página do livro...

Reprodução de uma imagem de um poegoespaço de DA NIRHAM EROS (pseudônimo de Antonio Miranda no início de sua carreira de poeta), publicada originalmente na Revista de Cultura VOZES, n. 9, Volume LXIV, Ano 64, Novembro 1970, edição  temática “ARTE/BRASIL/HOJE”. O DOCUMENTÁRIO (“UM ROTEIRO. A DÉCADA: 1960”), que abre o volume, apresentado pelo crítico de arte ROBERTO PONTUAL, omde apresenta um série de textos sobre as vanguardas poéticas, destacando-se Waldemar Cordeiro (Texto sobre Concretismo), Neoconcretismo (trechos do Manifesto), Ferreira Gullar (Teoria do Não-Objet0, trechos), Poegoespacialismo (Textos), Mário Pedrosa (Textos), Ceres Franco (Opinião 65, trechos), Mario Chamie (Linguagem de Vanguarda e organização da cultura brasileira, trechos), Hélio Oiticica (Nova Objetividade brasileira, trecho), Rubens Gerchman (A experiência neoconcreta), Décio Pignatari (Comunicação e cultura de massas, trecho), etc., finalizando com uma ilustração de Glauco Rodrigues.  Documento muito importante para entender as vanguardas dos anos sessenta do século 20.


*Roberto Pontual foi uma dos mais brilhantes críticos que se dedicaram às vanguardas poéticas e plásticas do final dos anos 50 até os anos 70.  Professor da PUC/RJ, autor de um já célebre dicionário das artes plásticas brasileiras e um dos mais polêmicos e profundos críticos que publicavam ensaios e artigos no memorável SUPLEMENTO DOMINICAL DO JORNAL DO BRASIL - SDJB.

Roberto Pontual foi um dos mais próximos amigos de Da Nirham Eros (como era conhecido o poeta experimental Antonio Miranda em sua juventude, no Rio de Janeiro) e parte dos arquivos do poeta Eros ficou na coleção do crítico Pontual, com destino desconhecido depois de sua morte prematura. Pontual foi quem primeiro reconheceu o trabalho de Da Nirham Eros (Antonio Miranda) sobretudo em anos seguintes ao exílio do poeta na Venezuela (1966-1972), e agora  reproduzimos um desses documentos, graças ao resgate feito por Regina Pouchain.  Cabe ressaltar que Antonio Miranda não sabia desses textos e só agora, em 2009, tomou conhecimento de sua existência.

Na referida revista Vozes acima citada, Pontual reproduziu trechos do Catálogo da Exposição Egoerista realizada no pátio do MEC (Rio, outubro 1960) edifício de Lucio Costa/Roland Corbusier.  Aqui vão os trechos escohidos:

 

“1. A COMPREENSÃO de uma tela dita poegoespacial deve começar do impacto mesmo da contemplação: revelação e identificação de sua forma. Não nos julgamos pintores, mas arquitetos-de-letras. O que nos leva a expor nosso trabalho em telas é o fato de que nossa poesia é mais espacial do que mesmo gráfica, e na pintura (neo) ela encontra maior perspectiva. Do mesmo modo, pintaríamos a aproa de um navio, de um avião (que delícia!), um muro sugestivo. E não se assustem quando virem letras “misteriosas”  nas ruas e muros: não se trata de movimento agressivo ou signos, ou símbolos místicos ou tampouco espionagem: são os egoeristas. (Catálogo da I Exposição Poegoespacial, pátio do MEC, 1960).

2. Nós, os egoeristas, bem fizemos em chamar a sede de nosso movimento de ocioásis, ideograma (ou, para nós, poegoespaço) desinente de lugar de fazer nada. Nada, todavia, significa mais bem realizar o que seja do âmbito da satisfação desprovida de necessidade material. O ocioásis foi palco de muitas conversações sobre temas que vieram compor o egoerismo, com da, nirham: eRos, Roland Grau, Carlos Alberto, Fernando Amaral e Jorge Paulo (“A Inutilidade da Arte ou sua Inexistência”, junho 1960).

3. UMA DEFINIÇÃO; [poegoespaço de DA NIRHAM EROS]


 AR  teofício
AR   tifício
AR   teócio
AR   te
            cio
AR
tecido.
                             (junho 1960)

 

 

 

 
 
 
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