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ANCHIETA FERNANDES
 “Olho” (versão 1967)


ANCHIETA FERNANDES

 

ANCHIETA FERNANDES
 “Olho” (versão 1968)

ANCHIETA FERNANDES

 

GEORGE SMITH
 “Olho” (versão, década de 1970)

ANCHIETA FERNANDES



FALVES SILVA
 “Olho” (versão 2003)

ANCHIETA FERNANDES

 

“A poesia concreta trazia experimentos com a palavra e com seu espaço. Apesar dessa inovação, ela se encerrava na palavra. Nós buscávamos algo novo, e, em 1967, começamos a divulgar uma nova teoria, muito baseada na obra de Wlademir Dias-Pino. Ele fazia poema/processo. Como trocávamos correspondências com Moacy [Cirne], que nesta época morava no Rio, o contato foi tornando real um movimento que chamamos poema/processo.”

“É importante frisar que o movimento foi  uma luta contra a palavra. A linguagem havia evoluído muito desde a poesia concreta.  Começamos a estudar e a perceber que em países como Itália e no Chile já havia uma poesia chamada visual. Eles consideravam figuras, perfurações, transparências e mesmo o ato de um protesto, como sendo um poema. Nós nos inspiramos nisso. O poema/processo  nasceu com a proposição de não ser fechado em si e por isso mesmo. Era o fim do copyright (direitos autorais). Se uma pessoa pega o meu poema e faz uma versão, ambos estamos trabalhando numa idéia, seja uma proposta de arte, política ou tecnológica.“

“Processo é uma coisa em construção.  Se a poesia tradicional acha que um poema está concluído, possui um autor, que não aceita que ninguém o altere, o poema/processo , por sua vez, tem a tese do poema em processo. Só tem valor quando seu processo é trabalhado por diversos autores, com novas versões, partindo do gráfico para o objetual, para o cinematográfico, até esgotar toda aquela proposta inicial do poema. Eu, Dailor e  Marcos Silva sugerimos que o movimento fosse chamado de “programações/processo”, mas a sugestão não foi aceita pelos do sul e não pegou nacionalmente. Achávamos que, para radicalizar totalmente contra a literatura, nossas produções não deveriam ser chamadas de poemas.”

(José de Anchieta Fernandes Pimenta, nascido em Caraúba, Rio Grande do Norte, em 1939. É autor da obra Por uma vanguarda Nordestina, 1976).

 

(Trecho de uma entrevista com ANCHIETA FERNANDES, publicada  na revista BROUHAHA, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, Ano III, n. 10, setembro/outubro 2007, na edição especial dedicada aos  POEMA PROCESSO, exemplar gentilmente cedido por nossos amigos/colaboradores WLADEMIR DIAS-PINO e REGINA POUCHAIN.


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