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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


ARMINDO TREVISAN

 

 

Nasce a Santa Maria, nel Rio Grande do Sul (Brasile), il 6 settembre 1933.  Nel 1963, all´Università di Friburgo, in Svizzera, consegue il dottorato in Filosofia discuteno la tesi Essai su le problême de la création chez Begson.  Nel 1964 inizia all´Università Federale diSanta Maria la sua carriera accademica, porseguita, a partire del 1973 - quale docente di Storia dell´Arte e di Estetica, fino al 1986, e di Arti Visive, succesivamente - all´Univesità Federale del Rio Grande do Sul di Porto Alegre. Oltre che poeta (dodici, inclusa un´antologia, sono finora il libri di versi pubblicati). Trevisan è autore l´arte pittorica e scultorea, suprattuto religiosa.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS  -  EN ITALINO


De
Armindo Trevisan
VERSI PURI E IMPURI
ANTOLOGIA POETICA

a cura di Brunello De Cusatis
Roma: Antonio Pellicani Editore, 1996

 

 

 

da CORPO A CORPO (1973)

 

 

ONDE ESTÃO OS MORTOS?

 

Onde estão os mortos que nos acompanham desde o início?

A palavra move-lhes os lábios. Esperam

como se nada tivessem feito, parecem disputar-nos

amores que não realizamos. Terrível a respiração

que lhes encrespa as narinas! São terríveis!

Avançam lentamente segurando cachimbos

e coisas derelictas. Na hora

em que as andorinhas enterram o verão, acenam

insensíveis e próximos, tangidos para trás.

Estão no meio de nós, colhem fios de erva sobre os

muros. Machucam amoras com a ponta dos dedos.

Riem-se. Riem-se de dentro da terra, enquanto

os olhos observam a súbita aparição

de um homem e uma mulher enlaçados.

 

 

da CORPO A CORPO (1973)

 

 

DOVE SONO I MORTI?

 

Dove sono i morti che da sempre ci accompagnano

La parola muove loro le labbra. Aspettano

come se nulla avessero fatto, paiono contenderei

amori che non realizziamo. Terribile il respiro

che corruga loro le narici! Sono terribili!

Avanzano lentamente con in mano pipe

e cose derelitte. Nell'ora

in cui le rondini sotterrano l'estate, ammiccano

insensibili e prossimi, indietro sospinti.

Sono in mezzo a noi, colgono fíli d'erba sui

muri. Schiacciano more con la punta delle dita.

Ridono. SelIa ridono dentro la terra, mentre

gli occhi osservano 1'improvvisa apparizione

di un uomo e una donna avvinghiati.

 

SE FOSSE DIA AMOR

Se fosse dia Amor e o espinho rebentasse
da terra dos claros olhos da terra

e fosse espinho em silêncio no meio

das palavras e as palavras doessem
no lugar dos dedos onde a lisura da pele

estoura em rocio sob o casco dos cavalos

ah se fosse silêncio entre a carne
e o espírito e a flama cobrisse os lábios

e os nervos atrelassem ao sol as coisas

e elas ardessem na língua do mundo
eu te apertaria Amor contra uma nebulosa

e te extrairia da boca de Deus

quando Ele te soprou para a morte
em meus braços em meus braços cobertos

do musgo de mil outros braços.

SE FOSSE GIORNO AMORE

Se fosse giorno Amore e la spina erompesse
dalla terra dai chiari occhi della terra

e fosse spina in silenzio nel mezzo

delle parole e le parole dolessero
al posto delle dita dove la morbidezza della pelle

esplode in rugiada sotto lo zoccolo dei cavalli

ah se vi fosse silenzio tra la carne
e lo spirito e Ia fíamma coprisse le labbra

e i nervi guinzagliassero ai sole le cose

e esse ardessero nella lingua del mondo
io t'avrei stretta Amore a una nebulosa

e favrei estratta dalla bocca di Dio.

 

quando Lui ti soffiò verso la morte
nelle mie braccia nelle mie braccia coperte

di muschio di mille altre braccia.

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da A MESA DO SILÊNCIO (1982)

 

ELEGIA DA SEMENTE

Em nossa carne, ó Amada, a lição aprendamos:
somos uma semente que do bico de uma ave
fulminou a terra. Espera-nos o lixo,
a traição de árvores podres. Dor suave
há-de roer-nos até que outro bicho
desperte em nós, oferecendo-nos o amplexo
de hastes batidas pelo vento, e a aparição de um fruto.
Deitados, sempre deitados, como convém a amantes,
as fibras se desfarão. Os glóbulos explodidos
cantarão no silêncio das larvas. E quietas,
dentro de nós, sob as calhas do desespero,
tecerão manhãs de mel as geladas borboletas.
Com elas sairemos aos céus. Assim reforjados. Amada,
assim trazidos ao mundo,
o corpo com novo papel sem escrita nenhuma,
rolaremos sobre capins que não viram a espuma
de amores já passados, já ilegíveis.
Boca a boca, dente a dente, com novo calor
seremos uma só carne, inoxidável, sabendo-a
dom último de Deus, e sua amêndoa.

 

da LA TAVOLA DEL SILENZIO (1982)

ELEGIA DEL SEME

Nella nostra carne, o Amata, Ia lezione apprendiamo:
siamo un seme che dal becco di un uccello
ha fulminato la terra. Ci aspetta l'immondizia,
il tradimento di alberi marci. Un dolore soave
ci roderà fínché qualcos'altro
si risvegli in noi, offrendoci l'amplesso  
di aste abbattute dal vento, e l'apparizione di un frutto.
Sdraiati, sempre sdraiati, come si confà a degli amanti,
lê fíbre si disferanno. I globuli esplosi
canteranno nel silenzio delle larve. E quiete,
dentro di noi, sotto le gore delia disperazione,
tesseranno inattine di miele le gelide farfalle.
Con esse saliremo ai cieli. Cosi rifoggiati, Amata,
nuovamente ai mondo,
il corpo con nuova carta senza scritta alcuna,
rotoleremo sull'erba che non ha visto la spuma
di amori già passati, già illeggibili.
Bocca a bocca, dente a dente, con nuovo calore
saremo una sola carne, inossidabile, sapendola
dono ultimo di Dio, e sua mandorla.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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