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 O QUARTO DE NELSON    Poema de Antonio Miranda   Ilustração de  Zenilton de Jesus Gayoso Miranda     Para quem nada  tinha, nada lhe faltava. Um guarda-roupa  improvisado com tábuas e uma velha  poltrona suspensa no tempo.   Sem exigências de  espaço. Celibatário.   Lia e reescrevia os  mesmos livros, escrevia e  reescrevia os mesmos textos.   Mergulhado nas  trevas vislumbrando  paisagens intermitentes de abandono e extrema  felicidade.     Extraído  de: MIRANDA, Antonio. Do Azul mais Distante. Brasília:  Thesaurus, 2008.    
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