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MAR

Poema de Antonio Miranda

Ilustração de LEO LOBOS*
 

o mar sem fissuras

um mar sem vincos, estrias

um mar-amplidão

sem marcas, em movimento

 

mar a que tudo vai

 mar adiante, mar amor

cemitério de tudo, que tudo

suga: mar em que deposito

dúvidas, dádivas, devaneios

 

mar  mar  mar em ondas

petrificadas, em versos mar

ginais =  vaginas = ostras

ostra(cismo) do mar

mar-útero, mártir(io)

 

m       a       r

 

adentro

adentr

adent

aden

ade

ad

(m) a (r)

 

quando ao mar tudo vier

o mar será isso tudo

= mar sem margens

mar 

 

*http://leolobos.blogspot.com/

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Versão "Mar-Útero" realizada pelo artista plástico
Gómez de Zamora (Madri, Espanha, 2009)

 

A forma triangular na poesia tem muitas origens na história da escritura e nos rituais cabalísticos e religiosos. O triângulo é a  metade da estrela salomônica que se constitui a partir de dois triângulos invertidos.


MAR inclui um tgriângulo invertido no interior do poema como
visualização e virtualização do movimento da imersão
no mar,  no caso, pela simboliz-
ação mediante a
 decomposição
da palavra
 ADENTR
  O


Os alquimistas celebravam a transcendência mediante os triângulos.

 

 

 


 

 

 
 
 
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