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HIPODIPLOIDIA: A REPRODUÇÃO DAS FORMIGAS

O físico Roland de Azeredo Campos, filho do poeta concretista Augusto de Campo, prega a prática da arteciência como forma híbrida de criação artística e científica. Conjugando sentimento e conhecimento. É o que eu pretendi fazer com este poema sobre a Hipodiploidia, a forma de reprodução das formigas. Há-as por toda parte em minha cozinha e eu não as extermino... Aparecem e desaparecem buscando alimento, e ajudando na limpeza de migalhas. Vejam o poema:

 

HIPODIPLOIDIA

            Discurso “artecientífico” de Antonio Miranda

As formigas voam — sexo alado!!! E bem-aventurado.
Voo à umidade da estação: unidade nupcial.

Quando chove, explode o desejo,
ensejo de sobrevivência. Essência de vida.
(Ovos fecundados produzem fêmeas.
Ovos não fecundados produzem machos.)
Fêmeas surgem do sexo,
os machos, assexuadamente.
Quem desmente?

Machos e fêmeas voam frêmitos
em bacanal da sagração,
como drones programados,
alados, de forma sincronizada.
Fêmea trocando de macho
até saciar-se e engravidar-se.

Os machos, uma única vez,
e de
pois:
morrem.
As formigas, então, adernam
e desfazem-se de asas,
buscam refugio e ensimesmamento.

Rainhas, neste momento, cavam galerias
com mandíbulas e patas,
e se clausuram em ninho,
e depositam ovos sucessivos.
Milagre: ovos tróficos...
estéreis, para alimentar
as larvas. Vêm logo as operárias,
solidárias, ajudá-las,
alimentá-las.
Cuidam das crias,
trazem alimento e companhia.

A rainha, então, — por que não?!
vivendo — pasmem! — da degradação
metabólica das próprias asas... Autossuficiência
provisória e providencial.

Reproduzem-se em operárias
(ciclo reproduzido, ativo, intermitente,
em períodos próprios da estação)
de sua multiplicação.

(06/06/2015)

Fonte:
www.dedetizadorabiologica.com.b
r

( o link é esse mesmo, como um trilho de formigas...)

COMENTÁRIOS DE INTERNAUTAS:

[Fiz algumas mudança de ortografia e de constituição dos versos por orientação de meus amigos ANDERSON BRAGA HORTA, e de ELMIRA SIMEÃO.]

 

COMENTÁRIOS DE INTERNAUTAS:

 

[Fiz algumas mudança de ortografia e de constituição dos versos por orientação de meus amigos ANDERSON BRAGA HORTA, e de ELMIRA SIMEÃO.]

 

 

É uma monarquia, na qual uma formiga é escolhida para ser super alimentada pelas operárias, q jamais sairão dessa subordinação e trabalho forçado. Alimentação especial, selecionada, enqto q as migalhas são acumuladas para produzir fungos q alimentarão ácaros, q produzem um tipo de substância leitosa  q elas adoram. É uma simbiose. Esse regime é mantido por uma população de milhares de operárias.  Parabéns pelo poema.

MARIA DA GRAÇA MIRANDA DA SILVA, bióloga, cientista da informação, 08/06/2015


 

 

 
 
 
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