Antonio Miranda: foto por Nildo.
FUNDA – MENTOS:
[poiesofia de Antonio Miranda]
“devemos en—ciclo—pediar” (EDGAR MORIN)
a poética.
Sair do acumulativo...
“A ciência se apodera
do objeto
— a filosofia do sujeito” (EDGAR MORIN)
— a poesia reconcilia
as relações possíveis
e o impossível.
Só a poesia assume o impossível!
Articular o disjunto
o indissociável!
constel-ações...
Total? Circular!
ciclo ativo...
Do vicioso ao virtuoso.
Novos paradigmas.
O coletivo na unidade do verso
e seu reverso
dis-curso,
sem retorno. Argu-mento.
Idéias e fatos pelo olfato, intuição.
Escrever é bio-lógico.
Enxergar o que não se vê.
Re-pensar. Responder.
Desordem criadora
se for cri – ativa
(também) sin – tese.
No espaço-tempo eu descubro:
a poesia é um acaso
organizador
— cáos? não! organização instável
do criador (imagin - ação)
ao intérprete: desordem organizada.
Vida e morte = morte e vida.
(junho 2019)
Funda-mentos – por Antonio Miranda – Poesia ilustrada
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