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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Créditos da Foto: Mel Nunes

 

 

JORGE HENRIQUE VIEIRA SANTOS

 

 

nasceu em 19/03/72 em Nossa Senhora da Glória-Sergipe-Brasil. Licenciou-se em Letras pela Universidade Federal de Sergipe e especializou-se em Língua Portuguesa pelo IBEPEX/FACINTER.

 

Publicações: - MUTANTE IN SANIDADE (Poesias). Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001;

 "GLÓRIA" CANTADA EM VERSOS (Literatura de Cordel). Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade. Agosto, 2008.

Blog: http://poetajorge.blogspot.com/

 

 

               

 

AL(MAS) GÊM(E)AS

 

  

Que estranho amar é este
Que desconhece a Lei da Gravidade?
Tamanha a insustentabilidade!
Teu olhar que não me encontra...

Que estranho amar é este
Que deturpa minha ingenuidade?
Uma mentira que acordou verdade!
Teu alarde, minha cabeça tonta...

Que estranho amar é este
Que agride as grades da razão?
A quem mais carece de perdão
Já não aprendo a perdoar...

Que estranho amar é este
Que estrangula o próprio coração
Do ser que ama, mas que não
Sacia sua fome de amar?...

 

 

 

POESIA

 

Tecido
de esparsas
tramas vazias
por que
perpassam
esguias
agulhas sentidos
bordando a multicor
figura compreensão,
que paira plena
mais que agulha
que a linha
que a própria figura...

 

Do tamanho da vida.

 

 

 

 

                POÉTICA ROMÂNTICA

Em meio à densa névoa tão soturna
de meus sonhos, ela surge fulgurante
depois some. E minha alma taciturna
— já em prantos — novamente agonizante

perambula pelos cantos e reclama
um olhar, um gesto, um toque, uma fagulha
que lhe escape por descuido. Mas a dama,
novamente com desdém, meu sonho entulha

num galpão de prantos e ilusões... (patético!)
“É um saco acorrentar este soneto
a um lirismo há tanto tempo sepultado!

mas o amor decide e impõe sua poética,
seu estilo, sua métrica... E o poeta?
É apenas um escravo bem-mandado?”

 

 

 

                        ENQUANTO JÁ MÃO TECE O POEMA

Enquanto a mão tece o poema
outra cena acontece,
obscena.

Mas não
é obscena
a prece que se tece
entre os dedos do poema.

Entretanto,
entristece
o olho e a pena.

A cena,
que acontece
obscena,
ao mesmo olho acena,


mas não move
esse poema.

 

 

 

 Página publicada em março de 2020

 


 

 

 
 
 
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