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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: : http://revista5.arquitetonica.com/

                                                                                             

 

 

RICARDO CARRANZA

 

Arquiteto e urbanista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1992); Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2000); professor titular III do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Editor da revista eletrônica 5% arquitetura+arte ISSN 1808-1142 desde 2005. Diretor do escritório G&C Arquitectônica Ltda desde 1998. Filiado a UBE- União Brasileira de Escritores. Experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, Planejamento e Projetos, Técnicas Construtivas, Desenho Arquitetônico, Plástica, Orientação de Teses, ênfase em Ateliê de Projeto Integrado com experiências consolidadas em cursos de Arquitetura, Pintura e Literatura.

Informações coletadas do Lattes em 26/06/2020 - https://www.escavador.com/

Também é autor da peça teatral Um pouco de desespero aos jovens acomodados, por circuito universitário, criada em 1975.

 

 

 

COLETÂNEA DE POESIAS – PRÊMIO SESC  DE POESIA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE 2008.  Brasília. DF:  Serviço Social do Comércio do Distrito Federal SESC DF, 2008.  185 p.  Ilus. fotos dos poetas e do júri.  

 

 

       D E H U M A N O

 

        30

São dez horas da manhã.
É um iindo dia iá fora.
0 mundo gira por nós noite e dia.
Todo o tempo ordenado
numa roda de pétalas e espinhos.

 

29

        São dez horas.

Observa o dia pela janela,
Não chega a ser uma tragédia
deste ponto de vista.
Mas onde a ilusão para o ânimo
de rever os da mais bela espécie?

 

28

São dez horas.

Plantas verdejam a um canto da sala.
Lírios gue não deram lírios.

Falta-lhes sol - diz a vendedora de plantas.

E o sol não vem com a semente

respondo com o olhar do silêncio.
E o dia me fala

de um deus assimilável
na mesinha da sala
entre línguas de calcário
e pulmões de clorofila.

 

27

São dez horas.

Mais um dia dedicado ao colorido
dos privilegiados e excluídos;
Pozzo vai devorar um galeto,
Lucky e Gogó
vão socializar os ossos.

 

26 
São dez horas.

Não mudarei o mundo.
Não passarei ao largo.
Não desvendarei o mistério.
Não serei eterno.
Permanecerei humano.
É simples.

Vou tomar um banho,
alistanme ao presumível,
seguir na esteira do asfalto.

 

25  
São dez horas.

Preciso regar as plantas.
Elas são como nós,
precisam de sol,
depois têm sede.
A jibóia vence a gravidade
com seu anelo verde.
No aquário de conchas
reina um raio de sol.
Devo ir ao supermercado,
pagar as contas,
dar esmola,
ser feliz.

Ah, não esqueça de ser feliz.

 

24  
São dez horas.

Esse lindo dia de cores e pretumes
nem precisa saber que eu existo.
(Uma longínqua sirene
traz de volta a realidade)

 

23
- São dez horas da manhã.
Como o tempo passa!

 

 

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2020

 







 

 

 

 

 
 
 
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