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MARIA HELENA DE MORAIS SATO 


Poeta brasileira nascida em Cabo Verde, África Ocidental. Vive em São Paulo, é casada e tem dois filhos. Formada em Letras pela PUC, tem  pós-graduação em Comunicação Social e MBA em Gestão Empresarial. É tradutora juramentada para os idiomas Espanhol, Francês e Inglês.
 

 

SATO, Maria Helena de Morais.  Caminho Orvalhado.  São Paulo: 2004.  181 p.   18x18,5 cm.  Capa e ilustrações: Celso Massatoshi Sato.  Editoração, impressão e acabamento das monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cruz, Juiz de Fora, MG.   ISBN 85-86793-25-6 

 

 

Viver

como horas

repetidas —

Sempre iguais?

Sempre desiguais?

 

Amar

como tempo

sempre novo

— e em seu

olhar

o mesmo sonho,

envelhecido,

quase eterno!

 

 

Navegarei

sem palavras,

sem piloto,

sem explicações,

sobre naus

afundadas

ou cabos

atormentados!

 

Dispenso vozes,

quando me chega

límpido

o ressoar

do seu instrumento,

emoldurando

qualquer estação!

 

 

Empresto horas

ao livro.

Depois,

Nua,

contemplo palavras

que não me pertencem.

 

 

 

SATO, Maria Helena de Morais.  Camaleoa. Poesia na cidade. São Paulo 450 anos.  São Paulo: Arx, 2004.  174 p.  14x21 cm.  Projeto gráfico: Nei Oliveira.  Capa: Daniel Rampazzo. ISBN 85-7581-218-1 

 

 

Viaduto

 

Sobre

o viaduto

tudo se desenrola

inevitavelmente

rumo ao porvir.

Já sob o viaduto,

colunas pichadas,

uma vida

não resolvida

já,

ofuscante...

 

 

Praça da Sé

Haicai noturno

 

Paisagem noturna.

Os gatos são todos pardos.

Os caminhos, tortos.

 

 

Orquestra sinfônica

 

A cidade

dispersa.

Também recolhe

destinos

despedaçados.

Amor

não tem hora.

 

 

Fila de espera

 

O mistério

de um olhar

imprevisto,

nunca reencontrado!

Qual a charada

das esperas?

Que meta seguem

os desencontros? 

 

 

 

SATO, Maria Helena de Morais.  Cristais. Campinas, SP: Editora Komedi, 2005.  124 p.  14x21 cm.  Ilustrações: Celso Massatoshi Sato.  ISBN 85-7582-251-9  

 

 

Paciente

 

Mãos invisíveis,

brandas,

correm

para nos conter...

 

Eterna

serenidade,

suavizando

nosso impulso

de

ter!

 

 

Intervalo

 

O nada ilumina

o que palavras

obscurecem.

Sou

minha própria

nudez.

 

 

Peixe Vidro

 

Percorro sutilmente

águas,

entre algas, moréias e

raias...

Em mim refulge apenas

liberdade:

poder tatuar teu nome

ou não. 

 

 

 

SATO, Maria Helena de Morais.  Areias e ramas.   São Paulo: Edições Subiaco, 2006. 130 p.  18x18 cm.  ISBN 85-86793-38-8 

 

 

Bússola

 

Chego

a um mapa

perdido.

Nem mesmo

um vento leste!

Mapa sem dono,

sem nome,

sem porta para

bater.

Ergo uma

tenda

e me estendo

entre dois pontos

cardeais.

 

 

Arquipélago

 

Dez lágrimas,

únicas,

transbordam.

As demais

Cabem nos mapas.

 

 

Álbum de fotografias

 

Fotos,

costuro umas às

outras.

De memória

remendo o filme.

Somos

nós,

compactados no olhar

de agora.

 

 

 

Página publicada em junho de 2006; ampliada e republicada em abril de 2015



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