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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANTONIO CARLOS SILVA

 

 

 

Professor graduado em matemática pela Universidade Metro­politana de Santos e Pós Graduado pela UFVJM. Nascido em Itaipé / MG, é apaixonado pela natureza. Escritor selecionado para duas antologias da Editora Trevo; Vivara Editora Nacional; Editora Porto de Lenha; Editora Darda; Antologia Alvorecer; Antologia Renascer das Cinzas; Coletânea de Natal; Caminho das Borboletas; Canarinho e Bendita Manjedoura, todas em 2019.

 

 

 

PROVÉRBIOS DA LAMA. Antologia poética. Organização Rodrigo Starling.   Belo Horizonte:  Starling, 2020.    204 p.   ISBN 978-85-990511-3-5    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

MINHA NATUREZA

 

A natureza de que sou composto,

Em dores de morte está sentida,

Todos os elementos da composição

Dos interesses do criminoso bruto pagão,

Atacam sem pena o suporte da vida.

Eu sinto o rosnar de sua ganância,

A baba de suas presas ao decretar a sentença,

O bafo podre de seu grito de guerra,

As vísceras que suas garras arrancam da terra,

O facho na mão e os gritos por clemência.

A natureza passiva, corajosa,

Não foge e aguarda o massacre,

Que vem em óleo cru, machadadas, braseirais,...

Venenos em culturas, rios, igarapés e manguezais,...

Consumismo e lixo, sob o lodo de um coração acre.

O animal, severo humano,

Não sente a morte, a agonia, na casca de seu egoísmo,
O abominável repousa na riqueza sustentada,
Pela pobre natureza submissa, devastada,
Em suspiros de cinzas, doenças, e cataclismo.

 

 

 

 

INCOMPREENSÍVEL

 

Escondido pela máscara do desenvolvimento
O homem sempre esteve com suas garras cravadas,
Nos lombos da natureza dominada
Sangrando seus recursos, em sua escalada,
Dono das leis e das injustiças praticadas.

 

É assassino compulsivo da natureza viva,

Seus interesses por trás da chamada ciência,

Esconde o irresponsável que mutila o ambiente,

Entre Chernobyl, Fukushima... e Brumadinho, recentemente,

Habita sua impunidade, insanidade, vaidade, inconsciência...

 

Apesar de seu espírito devastador e ganancioso

É loucura imaginar o imenso amor que a natureza nutre

Pela sedenta raça de seu algoz,

E sua reação às maldades desse feroz,

É de reconstituição, carinho..., e alimento pro seu abutre;

 

Apesar de tantos maus tratos, é benigna, Pacífica, humilde, perseverante, servil, amorosa... Enche de mimos os caminhos de seu dominador, E talvez por não termos aprendido o que é o amor. Tratamos nossa cuidadora de maneira tão desonrosa.

 

 

 

 

 

Página pubicada em setembro de 2020

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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