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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



NAPOLEÃO DE PAIVA SOUSA

 

Médico, compositor e poeta; natural de Alexandria- RN. Lançou em 1999 o livro de poesia “Apenas Chegaram” em 2006 um conjunto de “petardos” poéticos: Depois Contigo, “com mensagens de texto em livro experimental, digitáveis em aparelho celular, usando em todos os textos o exíguo formato de 160 toques-caracteres, para falar do cotidiano, amor, sexo, humor, poesia.” Tentativa do autor de inserir literatura no mundo virtual, ou seja, “estendendo o livros dos contornos do objeto clássico para a capilaridade instantânea dos meios de comunicação modernos; para isso lança mão de uma linguagem direta, coloquial e poetizada”. 


De

DEPOIS COMIGO

Natal (RN): Barriguda Edições, 2006.

ISBN 85-99069-07-1 

 

Foram tantas

cartas & bilhetes

& poemas

(rimados livres

Sonetos). Paixões

Amazônicas

Amores doridos.

Hoje num baú.

Às vezes abro-o

para ver minhas

mulheres de

papel.

 

 

Como se

tivéssemos a

tarde toda

A vida

inteira/ Para

desfiar juras &

carícias/ Sobre

lençóis brancos

amarfanhados/

pelos cinco

sentido sem

pudor/ Da

intimidade.

 

 

 

Num ai

a perdi. De esquina

em esquina fui e

voltei. Olhei

sobre as ondas e

nada. Subi

escadas desci a

porões — nem

sombra. Sentei

aqui e ainda

espero. Tem

perdão?

 

 

 

O tempo... não

havia hora,

minuto —

apenas uma

onda amorosa

levava-nos de roldão,

engolfados,

entregues à toda.

Nada se dizia

ou se perguntava.

Estar ali — a sós —

Bastava.

 

 

 

Excitavam-lhe mais

as palavras do que

o sexo em si

e seus alaridos.

Tanto mais chulas,

mais úmida.

Animavam-lhe

o ouvido

com a volúpia

da língua]que se quer

dentro

 

 

 

Só agora chego

às raias do teu

corpo/  Depois de

tanto mar tanto

mar/ Tua nudez

enfim

sitiada/  Trêmula

Alva/ Á sombra

Das minhas

mãos/

Incandescentes/

Alucinadas

 

 

 

Cazuza na tela/

Bacante/

asa/  Salto sem

rede/ Em verso

esplende/ Em

rock  Em sexo/

Pressente o

fim/  Apressa/

Meteoro me

leva/  Dessa vida

louca/  Vida

breve?

 

 

 

Faz parte do amor

o esquecimento;

apara-lhe as más

horas;

separa-lhe o

amargo;

para mais tarde,

com retocada

admiração

— a seus pés —

cultuar-lhe como

fetiche, até.

 

 

 

Ia muito bem,

moderníssimo,

com seu jeito de

poeta. Quando

falou “alhures”, a

menina lhe

olhou. Emendou

um “sex appeal”,

aí ela

perguntou:

quantos anos vc

não tem?

 

 

 

Não o amor não

te basta/

Antecipar-me a

teus desejos/

Rastejar/

Despudorar-me

sob eles... é isso?

Então me avassala e

usa como

livre exercício

para aliciar

devaneios.

 

 

 

Foi sobre a tua

superfície

que mais brilhei.

Lavrei

excessos.

A corda tangida

em zil tons.

Ao sol dos

desejos

escancarados.

Longe já longe

de toda noção

de pecado.

 

 

 

Página publicada em maio de 2008

 




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