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Foto: http://poetasdobrasil.blogspot.com/

 

 

 

MARCELO WALLAU

 

Marcelo Osório Wallau, nascido em Porto Alegre em 11 de maio de 1988, mas criou-se em Santana do Livramento, interior do RS, onde teve desde pequeno contato com o campo e morou até os 16 anos.

Criado na fazenda, sempre gostou das artes literárias, mas despertou sua alma poética ao ver-se afastado das origens, tendo que morar na cidade grande em 2004, quando morou no exterior e depois mudou-se para Porto Alegre para terminar de cursar o ensino médio no Colégio Rosário. Atualmente é estudante de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Publicou seu primeiro livro, “Tropa de Versos, meus olhos de ver o mundo...” em 2008, onde traz uma coletânea de poesias de âmago tradicionalista gaúcho. Marcelo transmite nas suas poesias fragmentos da infância na fazenda, em Santana do Livramento, de suas andanças e da vida atual, em Porto Alegre, através de relatos de cenas campeiras, paisagens interioranas e retratos de sentimentos.

Mantém um blog atualizado com suas poesias e andanças pelo mundo: www.marcelowallau.blogspot.com

 

 

 

 

POETA, MOSTRA A TUA CARA.  Vol. 6.   XVII Congresso Brasileiro de Poesia.  Org. Ademir Antonio Bacca e Cláudia Gonçalves.  Bento Gonçalves, RS: Grafite, 2009.  256 p   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 

PSICOLOGIA CAMPEIRA

 

Te olho aqui perto

Mas enxergo ao longe

E ali fico entretido

Pensando na vida e n’outros

Me consolo vendo o fogo

Que neste rubro braseiro

Analisa o campeiro

Sem dizer palavra alguma

 

O estampido das labaredas

E o chiar de lenha verde

Sussurram algumas palavras

Que ainda não posso entender

E assim fico pensando

Nas brasas acho respostas

E o fogo ali escutando

O que na mente me brota

 

E nesta vã filosofia

De devaneios de um taura

Onde a mente asas cria

E nem por laço pára

Viajo por melodias

De acordes de guitarra

Lido com potros e gadaria

E a prenda tão pouco cala

 

E fico imaginando se Confúcio

Ou – do Jayme – o negro Lúcio

Ou algum dos maiorais

Tinha esses costumes baguais

De se consultar no braseiro

E filosofar ouvindo o canto

Pois só pode ser o fogo

O psicólogo do campeiro

 

 

 

 

PAISAGEM DE INVERNO

 

O dia amanheceu
Daquele jeito lobuno
De quando empeça o inverno
E o sol, baio sebruno
Atrás dos mouros véus
Se esconde de modo eterno

E os tobianos quero-queros
No meio da alva geada
E os tordilhos buracos d´água
Nos campos verdes do pasto
Espelham o céu do pago
Que emoldura este retrato

Retrato de hoje em dia
Figura de antigamente
Que nem gateada do tempo fica
E no fundo da alma sente
Esta descrição xucra
Que no inverno visita a gente

Na frente do fogo quente
Não se se baio ou colorado
Ou quem sabe doradilho
Despacho meu violão dedilho
Imaginando comigo a rezenha
Que esta fria paisagem desenha

 

 

 

 

 

 

Página publicada em agosto de 2020

 

 

 


 

 

 
 
 
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