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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARCO SCHNEIDER

 

Marco André Feldman Schneider 26/2/1970 Rio de Janeiro, RJ

Compositor. Cantor. Escritor. Formado em Comunicação Social pela UFRJ.

Passou uma temporada na França e na Dinamarca, tocando em bares, praças, campings e metrôs. De volta ao Brasil, passou a acompanhar diversos músicos no circuito do Rio de Janeiro.

Sempre com trabalho autoral, é autor de alguns textos inéditos (romance, poesia, teatro, conto, ensaio). Em 1991 publicou pela Massao Ohno Editora o livro "Carta a Lilith e Outros escritos sangrados", com prefácio de Antônio Houaiss.

Adaptou para teatro a peça "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, encenada pelo Grupo Oficina em 1994.

 

SCHNEIDER, Marco A. F.  Carta a Lilith e outros escritos sangrados.  Apresentação Antonio Houaiss. Ilustrações Márcio Botner.  São Paulo: Massao Ohno editor, 1991.   110 p. ilus. 14X21 cm.  Ilustrações coladas no miolo do livro.  “ Marco Schneider “ Ex. bibl. Antonio Miranda

 

SANGUÍNEO

 

O ídolo foi feito água e fogo

Foi programado para sê-lo

Projetado para o futuro

Inaudito

 

Guardado, secretamente, entre cinco sentidos

Alguns poucos longos anos, o tempo

Fotosíntese de carnespiritual, e

Sempre, sempre aguardando o momento

 

Enquanto a vaga existência, fisicarnalma

Drenando do falso conforto, da não revolução,

A devorar, chorar, desamar, morrer,

O néctar de alguma talvez criação

 

 

 

O VENTRE

 

                              "É a hora da profecia sem morte''.
                                                          
(A. Ginsberg)

 

Faço minhas as palavras do poeta:

          "Morte à orelha de Van Gogh"

Honrem nosso fogo, sem secar nosso mar!

É a hora do artista saber queimar, podendo ainda se refrescar

 

Percorrendo a galeria de mortes que é a vida

                                        sabendo rir e chorar

E não me esqueço do meu trono no centro do vulcão;

                                       mas também gosto de voar,

                                                                     e nadar.

 

Que me perdoem a falta de graça,

          mas estamos num mundo de vómito e mel

O céu e todo resto nunca foram nada além de

                                       entretenimento poético.

          Comumente cantados por pobres medíocres

                              que não entenderam o Édipo.

Não sou, não fui e não serei doutrinador, mas

Talvez o ilusionista desestruturador, ou

o ventre gerador de rubis.

 

 

 

 

Página publicada em abril de 2015

 


 

 

 
 
 
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