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LUIS MAFFEI

Foto: http://olamtagv.wordpress.com/

 

LUIS MAFFEI

 

 

         Luis Maffei (Brasília, 1974), é ensaísta, músico e poeta, com dois livros de poemas publicados, A, em 2006, e Telefunken, em 2008, ambos pela editora Oficina Raquel.

 

Na poesia de Luis Maffei é possível notar um gosto: o futebol. Não só por no livro de estréia haver uma série de poemas intitulada “Copa do Mundo 2002”, como também pela presença de “Nome de Guerra”, poema que revela a sua torcida pelo Vasco da Gama. Além do futebol, há diálogos com as artes plásticas, o cinema, a música e a literatura portuguesa, de Camões à Adília Lopes. Com esses diálogos, Luis Maffei desconfia do mundo, da transcendência, do lugar das coisas, permitindo-se versar belezas, gestos, horrores, imagens e sons à sua maneira, se valendo de referências e se livrando das recorrências do nosso tempo.

 

Os gostos em poesia são compartilhados com o trabalho musical de Luis Maffei, que, em parceria com Marcelo Gargaglione, lança o disco na mesma situação de blake, em 2005.

 

Além de poeta e músico, é colunista da revista eletrônica Pequena Morte e da ítalo-brasileira Fórum Democrático e tem ensaios publicados em revistas especializadas como a Camoniana.    Fonte da biografia: wikipedia

  

 

Não era vidro e sim

diamante.

 

mais:

um excesso de pedra à roda de teus dedos.

Figuração e noturno, passas

- desenho em mar dançante, água

tangida em novas de mim próprio –

sobre a idade sobre

o início,

sob os profundos lemes duma certeza

única.

 

Mar em pedra de batismo,

mar inda aos dedos de meu próprio

e rubro

desatino.                                                                        

 

 

Ela não entende

ou

vi-a não entender:

boca em aspas

cenho em branco

tabuleta.

Falava eu.

Falava

 

Feliz é a palidez

feliz

o branco.                                                                                       

   

COPA DO MUNDO 2002
Rivaldo ato II
 

antes de tudo o forje.

o silício a

ourivesaria

e gotas de futuro como a pedrano fundamento do forte.
antes os golpes de mãos fechadas sobre a já

retorta

realidade do ator.

antes a máscara e o martelo e o palco vagina aberta

e o quiasmo rijo como dentes em vitrine.

                                                            

COPA DO MUNDO 2002
Ronaldo
 

equinócio:

a mulher inteira se despe e resta

apenas

o véu órfico da cor da labareda:

venta na dobra da estória.

acinzentada, rumo ao sopro

ergue-se a voz mesmo antes das

flechas e seu

destino

curvo

de perspicácia. 

 

Página publicada em dezembro de 2009                                                                                                                       

 

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