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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


HINO NACIONAL BBASILEIRO

JOAQUIM OSORIO DUQUE ESTRADA
 (1870-1927)


Nasceu em Pai de Alferes, Rio de Janeiro. Poeta, professor e teatrólogo, é o autor da letra do Hino Nacional Brasileiro, cuja música é de Francisco Manuel da Silva.

 

HINO NACIONAL BBASILEIRO

 

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

 

         Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

         Em teu seio, ó liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

 

         Ó Patria amada,

         Idolatrada.

         Salve! Salve!

 

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu risonho e límpido

A imagem do Cruzeiro resplandece.

 

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza,

 

         Terra adorada!

         Entre outras mil

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada,

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

         Pátria amada,

         Brasil!

 

Deitado eternamente em berço esplêndido,

ao som do mar e a luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

         Do que a terra mais garrida,

Teus risonhos lindos campos têm mais flores,

         "Nossos bosques têm mais vida"

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

 

Ó Pátria amada,

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

         Pátria amada,

         Brasil!

 

Brasil de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro dessa flâmula

— Paz no futuro e glória no passado -

 

Mas se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte,

 

Terra adorada!

Entre outras mil

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada,

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

         Pátria amada,

         Brasil!

 

 

 

VELHO TEMA

Fatigado viajor, que do deserto,
Ledo, percorre o areal que o sol castiga,
Busca um pouso na terra, onde se abriga,
Vendo as sombras da noite que vem perto.

Assim também — ó minha doce amiga! —
Em meio ainda do percurso incerto,
No teu regaço, para mim aberto,
Fui repousar , exausto de fadiga...

De uma planta fatal, que em meio à trilha
Em flores perfumadas se desata,
Bene a morte o viajor que o sono pilha...

Assim teu beijo a vida me arrebata
— Beijo que guarda como mancenilha
O mesmo aroma que envenena e mata!

(Seleção de Napoleão Valadares,
para JORNAL DA ANE, junho/julho 2015).

 

 

MAIO DE 1888:  Poesia distribuídas ao povo, no Rio de Janeiro, em comemoração à Lei de 13 de maio de 1888 / Edição, apresentação e notas de José Américo Miranda:        pesquisa realizada por Thais Velloso Cougo Pimentel, Regina Helena Alves da Silva, Luis D. H. Arnauto.  Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1999.   220 p.  (Coleção Afrânio Peixoto, 45 )
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Poema sobre a Abolição da Escravatura:

 

 

 

 

                DEPOIS DA NOITE
      

                    Recitada pela menina Luísa Couto

 

 

         Há pouco, os ferros, o azorrague imundo,
       As algemas cruéis, a gargalheira,
       Que gaguejando andavam pelo mundo:
       — É de sangue e lama essa bandeira!

       Prantos, soluços, ais, gritos, gemidos,
       Ecoavam no ar sinistramente...
       Em toda parte os corações partidos,
       O coração partido a toda a gente!

 

       Salve ao herói que luta e que trabalha!
       Cinjam-lhe a fronte novos esplendores;
       Já que foi bela e grande essa batalha
       Uma batalha olímpica, de flores...

       A liberdade já criou raízes
       Onde reinavam dor e sofrimento:
       O amor dos pobres e dos infelizes
       Já pode se nobre sentimento.

 

*     
 

 

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Página publicada em fevereiro de 2021

 

Página publicada em maio de 2009; ampliada em julho de 2015.



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