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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JEAN CARLOS GOMES

 

 

Nasceu em 4.11. 1979 e criado em Volta Redonda, onde mora e trabalha. Desde muito cedo sempre esteve ligado às causas sociais, religiosas e culturais.
Em 1998 lançou o seu primeiro livro Bolas de Sabão – sonetos e poemas, em parceria com Pedro Viana Filho, premiado escritor de saudosa memória e grande incentivador de seu trabalho literário. É poeta, editor e pertence a várias instituições, tais como, Academias: Barramansense de Letras e de História, Evangélica de Letras do Brasil, de Artes, Ciências e Letras do Brasil e Volta-Redondense de Letras. Já recebeu inúmeras distinções pelos seus méritos culturais e sociais: da Câmara de Volta Redonda, Câmara de Barra Mansa, ALERJ, Câmara Federal, CONINTER e FEBACLA.
Em 2008 lançou com grande sucesso o seu primeiro livro solo de poesias, intitulado Cardápio Poético (um delicioso cardápio para o seu dia-a-dia), que tem a segunda edição patrocinada pela Lei de Incentivo à Cultura de Volta Redonda em 2012.

Milita na Comunicação desde 2002 quando foi lançado como colunista na Revista Volta Cultural não parando mais e tendo participações e atuação em praticamente todos os meios de comunicação da região. Em 2006 criou sua própria marca editorial: a PoeArt Editora pela qual é o idealizador das Antologias Poéticas de Diversos Autores – Vozes de Aço (já no XVIII volume), das Coletâneas Século XXI (já no VI volume ) e das Coletâneas Viagem pela Escrita (já no II volume) dentre outros títulos de autores solos.

Biografia completa em: https://www.grebal.com.br 

 

GOMES, Jean CarlosCanto a minha cidade. Volta Redonda – RJ. Jean Carlos &  Amigos. (Pedro Viana Filho; José Huguenin; Lourildo Costa; Luciano Baptista Domingos; Márcio Castilho; Mari-Lei Nobre Ferro e Silva; Rafael Clodomiro; Renata         Orlandi; Thereza Salgado Lootens y Gil; Alzira Ramos da Silva; Vicente Melo; Roberto Guião de Souza Lima. Prólogo por Alexei Bueno. Barra Mansa, RJ: Gráfica Drumond,  2020.  69 p.  15 x 21  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

VOLTA REDONDA
51 Anos de Emancipação Político-Administrativa

 

Volta dos ciclos..., rural, urbana, cultuara, desenvolvida...
Ordenada pelo passo do teu progresso evolutivo a cada dia
Libertaste-te de um Corpo, tornando-te livre, independente...
Templo onde todas as tribos conquistaram, conquistam seus espaços
Arena dos encontros, das oportunidades, apresentações,
interpretações

Recebeu..., recebe imigrantes desbravadores de todas as partes
Ergue-se..., ganhou identidade com a implantação da siderúrgica
Dona dos sonhos vindouros, mãe redentora, MUSA inspiradora...
O teu seio está um pouco seco... mas ainda alenta todos nós
Nasci, cresci, vivo no teu celeiro pra busca e contigo alcançar...
Diamante precioso, único do meu garimpo, és tu,
A minha Volta Redonda, cidade do AÇO e do FAÇO!

                                                                                 6.8.2005

                     

              

VOLTA REDONDA
53 Anos de Emancipação Político-Administrativa

Volta de tantas curvas, que vêm, que vão...
Outrora de forasteiros desbravadores que
Lançaram-se corpo e alma na tua construção...
Teus filhos vieram de várias partes,
Arquitetaram aqui sua vida, suas histórias...

Revela-te cada dia mais para nós
Evidenciando o teu progresso acelerado...
Desenha os nossos sonhos, anseios, inspira-nos,
O teu cenário é cada vez mais urbano, cultural,
Nau das conquistas...
Desbravaram tuas terras, para hoje podermos
Abraçar-te com toda a nossa gratidão!

                                                                                                    16.7. 2007

 

GOMES, Jean Carlos.  Poemas (quase) guardados & Poemas a Gosto. Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmãos Drumond, 2021      202 p.   ISBN 978-85-923893-0-8.              Ex. bibl. Antonio Miranda

 

GARIMPEIRO

O vate fecha as portas da realidade
E abre as janelas da imaginação,
Tentando alcançar com total êxito a liberdade...!

                                        12.12.2007

SOU

Um menino feliz
Que mora nos lugares das simplicidade...
Um eterno aprendiz
Andando nas alamedas das desigualdades...!

                                                                   14.12.2007

 

RESIDENTES EM MIM

Residem em mim:

Grandes mares revoltos,
Velhas embarcações naufragadas,
Um tesouro cheio de lodo,
Plantas e animais marítimos...

Ilhas longas e desérticas,
Restos de cadáveres e de objetos,
Os refugiados pelo medo,
As vítimas constantes da violência e das epidemias...

Motivos bons e ruins,
A condenação e a absolvição,
Alguma ajuda,
A vontade do prazer momentâneo...

O desejo da perfeição,
A meninice meteórica,
A adolescência breve,
A juventude quase relâmpago...

A velhice que não chegou,
O jardim do Éden,
A maçã do pecado,
A fraqueza e Adão e Eva...
A distância de mim mesmo,
A terra dos cemitérios,
Os jazigos, os túmulos,
Os enfeites que colocam neles...

Futuras gerações,
Sementes germinando alegria,
Fontes límpidas de solidariedade,
Pensamento ora vazios...
Ora completos,
Pobreza e amargura,
O orvalho que molha as plantações,
O fino sereno da madrugada...

A manhã cheira de alvura,
O dia repleto de bravura,
A noite dos açoites,
A origem simples e honesta...

A Vida, a sorte,
A morte inevitável,
Um universo misterioso
A ser desvendado a cada día...!
 

 

A LUA E A RUA

Debruçada sobre a noite,
Testemunha os fatos,
Fotografa as cenas
No vaivém da rua...

Debruçada sobre a noite,
Muda de fases,
Com os seus passos lentos
Nessa estação tão crua...

Debruçada sobre a noite,
Gira no mundo, faz clarões,
Ouve diversos cantos,
Vira o mundo de cabeça pra baixo,
Pois está sempre nua...

Debruçada sobre a noite,
Presencia encontros e desencontros,
Compartilha as ações próprias e impróprias,
Alimenta e realiza muitos sonhos...

Debruçada sobre a noite,
Vê discórdia, ganância,
Guerras, pestes, matanças,
Sangue inocente que mancha
A minha, a nossa rua...!

 

***

                Baseado (inspirado) pela sua vasta e profunda experiência com a poesia, com que organiza sucessivos e exitosos compêndios e antologias, durante anos, para a homenagear nossos grandes autores e  divulgar o trabalho de novos talentos, Jean Carlos Gomes nos surpreendeu com um longo e vasto poemário — Poemas a Gosto – um em cada rosto, um para cada gosto. E valha a paranomásia! Causando admiração e até inveja.
Quem pretenda repetir esta ousadia, certamente corre o risco de ser repetitivo e até plagiário!!! Aqui nos limitamos a escolher – não diríamos selecionar...  – dez fragmentos do citado trabalho, como estímulo para que cheguem ao livro original e possam compartilhar com o autor o seu reconhecido trabalho, como uma “demonstração da capacidade criadora de Jean Carlos Gomes”, conforme o testemunho elevado e experiente de Antonio Carlos Secchin, crítico e poeta membro da Academia Brasileira de Letras!   
ANTONIO MIRANDA
 

Fragmentos de POEMAS A GOSTO – UM EM CADA ROSTO, UM PARA CADA GOSTO:
 

1.

Fixados com cola, tachinhas,
Grampeadores,
Enfeitados com barbantes,
Caixinhas, palitos de fósforo,
De picolé, copinhos plásticos...
Desenhados a lápis, lapiseira,
Giz branco, de cera, canetinha,
Lápis-de-cor, guache...

 

2.

Prefiro os bens acessíveis,
Vazios,
Mas com identidade própria,
Verdadeiros,
porém um pouco doloridos
Como o coração depois da despedida...

3.

Os que possam ser
Em sua grande maioria
Perecíveis,
Como os alimentos
Que nos sustentam diariamente


4.

Os que possam ser
Em sua grande maioria
Perecíveis,
Como os alimentos
Que nos sustentam diariamente...


5.

Prefiro poemas que, apesar de serem
Escritos com a lentidão do tempo,
No momento certo, tocarão,
Serão lidos, despertarão
Com força total...!

6.

Prefiro poemas a gosto
Ou intermináveis pela própria
Vontade do pensamento!

 

7.

Os rastejantes e lentos
Como as serpentes que saem das matas,
E deslizam nas estrada provocando perigo...


8.

Os que consigam ser bem determinados
Em cada nova empreitada
Feita nesta estrada
Tão curta e apertada...!

 

9.

Antes de qualquer ação e reação
Do corpo,
Dos olhares atentos,
Desconfiados, tristes...
 

 

10.


Só não gosto de poemas que terminem
Como marmeladas
Ou fatiados como pizzas frescas,
Depois do término de muitos assuntos.


 

VEJA E LEIA outros poetas do RIO DE JANEIRO em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html

 

Página publicada em dezembro de 2020

 


 

 

 
 
 
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