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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



FÁTIMA BORCHERT

 

Fátima Teresa Borchert, nasceu a 5 de agosto de 1956, no Rio de Janeiro. Na adolescência, escreveu duas peças teatrais: uma para ser representada com os amigos no colégio e a outra com os primos, na festa de oitenta anos do seu avô materno. Tornando-se uma amante das Letras, cursou a Faculdade na UERJ, formando-se em1980 e especializando-se em Educação, dois anos mais tarde. 

Já dirigiu escolas de educação infantil e fundamental. Vem atuando como supervisora educacional nas escolas da prefeitura de Macaé e como professora de Português e Literatura do ensino médio da rede estadual, em Rio das Ostras - RJ. Vem participando das antologias lançadas no Congresso Brasileiro de Poesia que acontece anualmente em Bento Gonçalves – RS e das lançadas no Belô Poético.

Endereço para contato: fatimaborchert@gmail.com 

Alma de poeta

Quero   cantar

uma  canção

contigo para

te mostrar

o meu

umbigo

                                                      

                                                           

                                                    quero te

                                                 levar comigo

                                               à lua enquanto

                                              eu   me   mostro

                                             toda               nua

                                                        

 

                                                    e    assim

                                              ao            mundo

                                           poderás             dizer

                                         com                     calma

                                         que    nos   teus   braços

                                           esteve  um   corpo  de

                                             poeta   mas que   tu

                                                foste      fisgado

                                                      pela alma
 

A mulher e a poeta 

Havia um bosque

Nesse bosque

Uma praia

Nessa praia

Uma casa

Nessa casa

Uma mulher

Nessa mulher

Uma poeta.

 

Quando amanhecia...

No bosque,

A natureza cantava.

Na praia,

O mar se exibia.

Na casa,

A mulher se trancava.

Da mulher,

A poeta fugia.

 

Quando anoitecia...

No bosque,

A natureza sonhava.

Na praia,

O mar murmurava.

Na casa,

A mulher se encolhia.

Da mulher,

A poeta escrevia. 

 

 

Estradas 

A mim não importam
se retas ou curvas

se curtas ou compridas.

Não me importam

se sobem ou descem,

o que me importa

e realmente me dói

é a tristeza de ver

que muitos deixam

suas lamas pelo caminho. 

 

A química dos poetas 

Poeta  escreve, fala,

xinga, canta, voa!

Quando atinge

a estratosfera

para proteger

os seres dessa Terra,

é um poeta-ozônio.

 

Gente há por aqui

que não vive sem

um poeta-oxigênio.

Cada linha poética

desse poeta... Ah!...

é lentamente aspirada

absorvida, inalada.

 

  E poeta-água, então?

por uns é sugado,

por outros...

facilmente  sorvido.

Alguns se engasgam com ele.

É quando o poeta se enfeza

e escancara a represa.

Mata a sede do povo!

E pelo povo é lambido!

 

O pior mesmo para os Corruptos,

é um poeta-hidrogênio.

Quando esse poeta

aponta sua pena para o papel,

não adianta cuidado.

O estopim da bomba

foi ligado!

 

 

 

Página publicada em abril de 2008

 

 



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