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 Foto:  http://bioecolinguistica-vandasalles-poetica.blogspot.com/   VANDA LÚCIA DA COSTA  SALLES   Nascida em Italva, no Estado do  Rio de Janeiro, Brasil, em 1956. Educadora, artista plástica, poeta e  escritora. Diretora-Assessora Internacional do T.A.A.R. - Brasil. Dedica-se a  Arteterapia para pesquisa em Bioecolinguística. Licenciada em Letras:  Português/Literaturas. Pós-graduada em Literatura Infanto Juvenil e Mestrado em  Arteterapia na Saúde e na Educação. Publicou livros de pedagogia e de narrativa  formai, além de narrativa adequada a ieitores jovens, antologias e trabalhos  sobre as diversidades e loucuras em arte. Em suas funções realizou pesquisas  com crianças e jovens das escolas, trabalho que permitiu a edição de 0 Chamado das Musas, Creadores Argentinos, 2008, sob a  coordenação conjunta com Silvia Aida Catalan e o auspício do TAAR. Impulsora de  grandes atividades culturais em seu país, Vanda Lúcia da Costa Salles  transpassa fronteiras ao participar de encontros, congressos. É notável, assim  mesmo, seu labor como tradutora de poetas e narradores do castelhano para o  português. alas_rotas_brasil@hotmail.com      Nacida en Italva, Estado de Rio  de Janeiro, Brasil, en 1956. Educadora, artista plástica, poeta y escritora.  Directora-Asesora Internacional dei T.A.A.R- Brasil. Dedicada a la Arteterapia  e investigación en Bioecolinguistica. Es Licenciada en Letras:  Português/Literaturas. Postgraduada en Literatura Infanto-Juvenily Maestrado en  Arteterapia en la Salud y en la Educación. Publico libros de pedagogia y de  narrativa formal, además de narrativa adecuada para lectores jóvenes,  antologias y trabajos sobre las diversidades y locurasen arte. En sus funciones  realizo pesquisas en escuelas, trabajo que permitió la edición de El llamado de las musas, Creadores Argentinos, 2008,  compilación hecha conjuntamente con Silvia Aída Catalán y que contó con el  auspicio dei TAAR. Impulsora de numerosas actividades culturales en Brasil,  Vanda Lúcia da Costa Salles traspasó fronteras al participar en encuentros y  congresos. Es notable, además su labor como traductora de poetas y narradores  dei Castellano al português.     Traducciones de Silvia Aída  Catalán     TEXTOS EM PORTUGUÊS -   TEXTOS EN ESPAÑOL       POESIA  EM TRÂNSITO - Argentina - Brasil.  org.  Fernando Sánchez Zinny. Buenos Aires: La Luna Que, 2009.  224 p. supervisão de Sylvia Long-Ohni e Valeria Duque)
 Edição bilingue português e espanhol.       UMA LÁGRIMA EM MEU POEMA   Que me digam os  loucosdo  ponto oposto das normas,
 essa  lágrima em meu poema
 seja  para ferir a tristeza
 em  nossas vidas,
 como  um beijo enamorado.
 Uma  lágrima em minha poesia,
 meu  encanto em vida
 para  os meninos, meninas e loucos.
 Irmãos  de minha utopia,
 minha  gramática transfigurada
 escreve-se  com saudades
 e sementes aladas.
 Flui da linguagem derramando-se
 no vértigo de sensíveis mãos,
 e, às vezes,
 se  é cifra esquecida... sentimentos,
 mundo  incompreensível!
 Então,
 em  tua alma, seja pão germinado.
     UNA LÁGRIMA EN MI POEMA
 Que  me digan los locos
 del  punto opuesto de las normas,
 acerca  de esa lágrima en mi poema
 sea  para herir la tristeza
 en  nuestras vidas
 como  un beso enamorado.
 Una  lágrima en mi poesia,
 mi  encanto en vida
 para  los niños, niñas y locos.
 Hermanos  de mi utopía,
 mi  gramática transfigurada
 se  escribe con saudades
 y  semillas aladas.
 Fluyo  del linguaje derramándose
 en  el vértigo de sensibles manos,
 y,  a veces,
 se  es cifra olvidada... sentimentos,
 ¡mundo  incomprensible!
 Entonces,
 en  tu alma, sea pan germinado.
        SONETO DO  PROFUNDO AMOR   Este nosso amor entretecido de beleza e  dor... De presençae  ausência,
 não  cabe em quaisquer palavras... Sabor e Arte, sim!
 Se  o poema fere e abre fendas no profundo amor,
 cabe  a nós, simplesmente, senti-lo e vive-lo.
 
 Ao  teu lado, desperto estradas... Construo sonhos.
 Avisto  portos e lanço-me ao mar... A vida flui!
 Entre  poesias, livros e telas pictóricas (nosso ritual templário),
 a  música jaz como canhoeira e inunda nossos caminhos de
 estrelas...
 
 Teu  corpo cristalino, diáfano ou fremente...
 energiza  esse tempo ensandecido e surreal em que vivemos.
 Cremos  ser possível... A alma enamorada... O Tudo e o Nada!
 
 Meu  corpo age na mesma medida... E urde
 com  esperança revisitada... E nesse teu riso
 meu  próprio riso espalha-se “me/dito no Mito”. Oh, poética
 amada!
             SONETO DEL PROFUNDO AMOR
 Este nuestro amor  entretejido de beleza y dolor... De
 presencia y ausência,
 no  vive en cualquier palabra... Encanto y Arte. ¡Sí!
 Si el poema hiere y  abre sendas en el profundo amor,
 nos  cabe, simplemente, sentir y vivirlo.
 
         A tu lado, libero caminos;;; Construyo  sueños.Avisto  puertos y me lanzo al mar... ¡Fluye  la vida!
 Entre  poesias, libros y telas pictóricas (nuestro ritual
 sagrado),
 la  música yace como cascada e inunda nuestros
 caminos de estrelllas...
 
 Tu  cuerpo cristalino, diáfano y trémulo...
 energiza  ese tempo enlouquecido e irreal que vivimos.
 Creemos  que es posible... El alma enamorada... ¡El
                                                                 Todo  y la Nada!           Mi cuerpo obra em la misma medida... Y  tramacon  repetida esperanza... Em ésa, tu risa,
 mi  propia risa se refleja: “me/dito en el Mito”. ¡Oh,
 poética  amada!
 
 NUNCA SEI A ÚLTIMA PALAVRA
  Pra Latuf Mucci e Silvia Ainda Catalán 
 Decifrando  ondas sabedoras de praiasconstruo  convites à ilhas fantásticas
 talvez  o mistério seja apenas um modo
 de  curvara seu rosto ao sonho.
 Em  Saquarema!
 Mas  sei que nunca sei,
 a  última palavra.
 Meu  unicórnio ferido processa o fruto
 deixando-me  um fragmento de múltiplos espelhos...
 elos  da magnética-palavra:
 AMOR,
 surgindo  do mais profundo.
 Falo  desnuda com pele enamorada
 digo  em línguas portuguesa e espanhola:
 somos  poetas, vozes diretas
 de  nossos povos latino-americanos
 Oh!  América Latina!
 Assumo  que renovo minha palavra
 que  nunca guarda amarras,
 ela  são rápidas,
 tais  pássaros ou formas aladas
 Entretanto,
 hei-me  aqui, cega de ausências
 mas  com flores despertas
 por  inóspitas travessias
 com  mãos inquietas
 tecendo  enigmas do poema!
 
 
 
 NUNCA  SÉ LA ÚLTIMA PALABRA
                       Para  Latuf Mucci e Silvia Ainda Catalán         
 Decifrando  olas sabedoras de playasconstruyo  convites a islas fantásticas
 tal  vez el misterio es apenas un modo
 de  curvar su rostro al sueño.
 ¡En  Saquarema!
 Más  sé que nunca sé,
 la  última palabra.
 Mi  unicórnio herido processa el fruto
 dejándome  un fragmento de múltiples espejos...
 Eslabones  de la magnética-palabra:
 AMOR,
 surgindo  de los más profundo.
 Hablo  desnuda con la piel enamorada
 digo  en lenguas portuguesa y española:
 somos  poetas, voces directas
 de  nuestros pueblos latinoamericanos.
 ¡Oh,  América Latina!
 Asumo  que renuevo mi palabra
 que  nunca guarda amarras,
 ellas  son prontas,
 tales  pájaros o formas aladas.
 Entronces,
 heme  aquí, ciega de ausências,
 mas  con flores despiertas
 por  inhóspitas travesías,
 con  manos inquietas
 ¡hilando  los enigmas del poema!
 
 
   A PALAVRA NA  CONSCIÊNCIA                 À Hilda Interiano de  Payés    Terra desabitadasem  vivos, sem mortos... Chove,
 navega  em silêncio a vida
 molhada,
 minha  poesia, meus sentimentos.
 Necessito  dar-te a palavra inquieta,
 mistério  da memória,
 linguagem  de encanto... Essa
 dança  do desejo com vértigo de Pizarnik.
 Vejo  entre dor e beleza... “Que as palavras
 se  suicidam!”
 Assim,
 na  nossa boca terrível
 desafiarei  ausências, brotarei
 imensidade  do teu enigma.
 A  palavra na consciência
 é  uma poética náufraga,
 invade-me,
 desnuda
 e  emociona,
 tal  uma página em branco.
       LA PALABRA EN LA CONCIENCIA                       a Hilda Interiano de Payés
 
 Tierra desabitada
 sin  vivos, sin muertos... Llueve,
 navega  en silencio la vida
 mojada,
 mi  poesia, mis sentimentos.
 Necesito  darte la palabra inquieta,
 mistério  en la memoria,
 linguaje  de encanto... Esa
 danza  del deseo con vértigo de Pizarnik.
 Veo  entre dolor y beleza... “¡Que las palabras
 se suicidan!”
 Así,
 en  nuestra boca terrible
 desafiaré  ausências, brotaré
 en  la inmensidad de tu enigma.
 La  palabra en la conciencia
 es  una palabra náufraga,
 me invade,
 desnuda
 y emociona,
 tal  una página en blanco.
       ENTRE NÓS   Detenho o olharna  linha sensual de tua boca.
 Entre  dor e beleza
 descubro-me  invadida
 por  uma agradável sensação de liberdade!
 
 E  esta sede entre nós dois!
 
 
 
 ENTRE NOS
   Detengo la miradaen  la línea sensual de tu boca.
 Entre  dolor y beleza,
 me  descubro invadida
 por  una agradable sensación de libertad.
 
 ¡Y  esta sed entre nosotros dos!
     
                     SALLES, Vanda Lúcia da Costa.   Cantigas para a Mulher do Século XXI.  30 anos de  poesia. Capa: Mulher multifacetadas. Pintura à  óleo/acrílica de Vanda Salles. Prefácio por Amélia Dalomba (Angola). Rio de  Janeiro: Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 2013.  176 p.   No. 10 075           Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em  outubro de 2024.
 
 
 CANÇÃO NATIVA
 
 Nas ruas da vida
 Uma mulher caminha suas dores
 Entre homens de pedra
 Tão-só, mas tão só
 Que uma estrela cadente atravessa
 O espaço em tempo.
 No tempo
 A fantasia pendurada desmascara
 A face da quintessência
 No alpendre de uma casa antiga
 De súbito
 Uma criança rasga o ventre da  tarde
 Cantando utopias...
 
 Ah, Senhores! O que seria de nós  se não
 [fosse a poesia?
 
 R Viva Gonçalves  Dias!@
 
 * Poema  declamado em Guimarães, em 13/08/2013,
                           no Projeto Gonçalves  Dias.
 
 NO CENTRO DA FORMA:
 
 O
 Pulso
 Pulsa
 Impulsiona / impressiona
 E na vida
 re
 aprende
 a
 amar & amar
 No logos,
 Da beleza
 Quaisquer simetria
 Estabelece
 A sintonia de pele
 Que impele a cria
 Ao risco
 
 Do caos ao universo,
 No centro da forma: a vivacidade  do instante!
 
 
 
 SONETO
 
 Ah! Se a fina brisa que agasalha  essa alvorada
 Estendesse o manto e nos abrigasse  leve
 Como mãos suaves nos acariciaram  um dia,
 Mesmo fosse um instante ao nascer
 
 E a divina propusesse o encanto dessa melodia
 A cantar as coisas como há de ser
 Nessa linda voz que contagia o  mundo
 Como poesia guardiã do ser
 
 E os pirilampos acendessem faros
 Iluminando as horas do amanhecer  tão raro
 De perfumadas folhas em ramos  estelares
 
 Assim quem sabe, a maré matreira  não vire o barco
 Nesse mar revolto que nos leva  aos trancos,
 Deixando-nos, pouco a pouco, à  mercês do fado
 
 
 NO CENTRO DA FORMA:
 A VIVACIDADE DO INSTANTE
 
 O
 Pulso
 Pulsa
 Impulsiona/impressiona
 E na vida
 re
 a prende
 a
 amar & amar
 No logos,
 Da beleza
 Quaisquer simetria
 Estabelece
 A sintonia de pele
 Que impele a cria
 Ao risco
 
 Do caos ao universo,
 No centro da forma: a vivacidade  do instante!
 
 
  MISTERIOSA SINFONIA
 
 “Biologia não é destino”
 Simone de Beauvoir
 
 O vento corta as águas
 Em sonhos, sonho.
 Você indaga, digo
 A sintonia me trouxe aqui
 É uma manhã festiva.
 O vento corta as águas
 Borbulha o mar, as ondas fagueiras  encrespam-se.
 [Não há
 rochedos,
 Pélagos ou similares. Somente dunas de  areia
 [claríssimas
 observam, quando
 As pitangueiras lastreiam-se, mãe e  filha jogam
 O jogo da vida que é brincar de viver
 Em ser um ser
 Silêncio, o meu amor caminha... Já  ouço o farfalhar
 [da areia
 macia!
 O meu amor caminha, e quando ele  caminha,
 Molhando os pés como garça serelepe.  Um rouxinol
 [canta
 lindo,
 Livre à beira-mar.
 Ela imita-o, beijando a palma da mão,  sorrio
 Enlevada com essa pueril imagem
 No anseio de com ela aprender, do voo,  as finesses
 [de asas
 Também canta o meu coração aprendiz de  felicidade.
 
 Ah! Saudade brota e empresta-me o  caminho de volta,
 Enleva-me e leva-me ao dia em que  dissestes:
 “intriga-me a indecisão?! Se as  estrelas estão no céu
 E a lua solitária brilha, e o vento  sopra a seu favor,
 [por que
 não?”
 Um homem pesca, cigano
 Além mar, um barco retorna ao cais.
 No quiosque vermelho-amarelo, alguém  ligou o som
 As palmeiras balançam, o sabiá inicia o  canto
 A música rola, incrível, é “Para você  eu digo sim!”
 Com Rita Lee
 Ah, essa Liberdade de te querer!
 O vento sopra...
 E eu, na imensidão da areia dessa praia  deserta (que
 [me
 atrai)
 Você chega, do nada
 E me leva pra casa... E eu vou!
 A emoção nos pega e arrasta, louca,  desatinada
 A mirar no olhar de nos dois: a mesma  chama
 A ti ensina a transcender, águia que es
 A mim a conhecer a luz, peregrina que  sou.
  
 
 
                    
                      
                        |  |                      SALLES,  Vanda Lúcia da Costa.  Núncia  Poética.  (Poesia)  2ª. Edição.   Capa: Óleo  sobre tela de Vanda Lúcia da Costa Salles. Rio de Janeiro: Câmara Brasileira  de Jovens Escritores, 2011.   86 p.   No. 10 099      Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em  novembro de 2024.
 
 
 
 CÉREBRO
 
 a  semente cai luz na tarde bege de outubro e
 água
 minha boca cheia. No cérebro que lê: vê
 palavras desejos salivadas ondas
 no centro da forma concêntrica que
 se quer perceber um quê de esgarçar
 fumaça & crise bailarino dança
 leve. Feliz no gesto que dói um ai,
 no centro concêntrico
 da onda breve
 soluço volúpia do que em mim não é
 pra ser.  Já, sou ou não? Vivência de
 imagem: Paris vem e foca seu mirar
 majestoso olhar de asas diáfanas.  Voo,  ouso
 deliro coisas sorrisos lágrima e sal, melaço
 no oco da árvore código
 inscrito sem mais porquês ave
 que se recusa voar e flui somente
 semente cai sinapse voz do escurecer
 luz
 cidade
 que é em mim dia
 da palavra vida. E
 no sagrado do sensível: mistério
 (que não cessa em mim)
 e o poema salta pacto
 água molha
 o profundo do profundo do profundo
 desatando os nós humanos... Voz e Linguagem!
 
 
 QUANDO CAMÕES SORRIA...
 A Myriam Seggiaro
 (poeta argentina)
 
 Luzia  flor semente: aspecto lua
 quando Camões sorria... e lançava
 seu inequívoco grito
 alçando seu manuscrito
 das águas
 
 Com a esperança nos dentes... nadava
 nessa ternura alada
 de sonhar o sabor da pele
 em Goa
 
 vivendo... de um suspiro... em versos
 Ai! Maria,
 quando Camões sorria...
 
 a língua portuguesa se contorcia
 em gozo
 e povo
 se enternecia levemente aquecido
 no parto
 
 Ai! Quando Camões sorria...
    SEMENTE
 
 A HUGO CHAMORRO
 (cantor e  compositor folclorista argentino)
 
 Pela  mão que nasce
 o contido
 o exposto
 o dom
 a ação do sonho se  materializa
 e facilita
 após a chuva... o segredo da obra:  todo som
 na terra molhada é
 semente
 exala excita quaisquer artistas
 a galgar o muro
 cheio de cacos de vidros em suas orlas
 
 No sonho: ouse!
 
 
  CANÇÃO DE  POETA PELA PAZ
 
 A OCTAVIO PAZ
 (in memoriam)
 
 Ontem à noite  esfriou... E a imaginação
 engravidou-se dos opostos
 ouvi
 sua voz universal e
 entoei uma canção.
 A nossa e a de todos os poetas  enamorados
 Pelo silêncio entrelaçando a  forma... e a Paz!
 Era um grito de alerta  transcontinental, além
 mais uma criança falece...  de fome construída, e essa
 violência humana: a indiferença
 com a vida com a poesia  com a esperança.
 
 Estava ali, a sorrir
 Próximo ao cais...  Eu vi!
 
 De poeta a poeta,
 desfiava o avesso do avesso das
 palavras
 e sobre o  papel girassóis brotavam afoitos
 impactante visão.
 E num rasgo espetacular  atravesso o espaço-tempo e
 capturo o  poema na loucura itinerante, e sei
 que a “outra voz” em mim  penetra ágil e funda o dizer:
 — Siga-me!
 
 *Página  ampliada e republicada em outubro de 2024.
 
 *   VEJA e  LEIA outros poetas de RIO DE JANEIRO em nosso Portal:   http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html  Página publicada em abril  de 2021
 
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