| NEYDE COSTA DE CASTRO  LEAL (  BRASIL – RIO DE JANEIRO )    
                    PÉRGULA LITERÁRIA VI.  6º. Concurso Nacional de  Poesias “Poeta Nuno Álvaro Pereira.”     Valença:  Editora Valença, 2004.  202 p. Ex. biblioteca de Antonio Miranda
 
   UMA ESTRELA DE SEU AMOR
 Se  Deus com Sua infinita misericórdia
 me  perguntasse um dia:
 o  que mais você quer ter na vida,
 Além  de saúde, Teto, Paz e Alegria.
 Sua  serva logo lhe responderia:
 Uma  Estrela de sua Constelação Senhor!
 
 Um  Estrela que me amasse...
 Que  nunca me abandonasse...
 Que  em noite apagada me aconchegasse...
 Quando  no frio da vida me abraçasse...
 
 Uma  Estrela que sua luz me guiasse...
 Que  pra minh´alma uma Serenata cantasse
 Que  dos meus olhos sentidas lágrimas enxugasse...
 Quando  a saudade em meu peito apertasse...
 
 Eis  o desejo ardoroso do coração sonhador
 Deste  pobre viajor que na vida só almejou:
 Uma  Estrela Companheira, de Sua Constelação —
 Senhor !
 —“Uma  Estrela de Seu Amor!”
   ANTOLOGIA DEL SECCHI,   2005   Volume XV,  Rio  de Janeiro: 328 p. 14 x 21 cm  ISBN  85-8649-14-3 No. 10 231Exemplar da biblioteca de Antonio  Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, Brasília, novembro de 2024.
                       CONFISSÃO  DE SERTANEJO!   Quando a  noite desce no altar daquela SerraCoroa majestosa Lua Branca
 Felizes de mãos dadas
 Vamos saudar tão bela Santa.
 
 Em silêncio verde mata À reverência
 florido e belo riacho também
 Canora passarada já nem pia
 Nem suave brisa vem!
 
 À sombra do aconchegante bananal
 Com o terreiro prateado pela Lua empoado
 Minha amada caboclinha fica tonta
 De tantos beijinhos por mim roubados...
 
 A sonhar namorando com o céu estrelejado aveludado
 Airosa Lua Branca entre nuvens se escondeu
 Ficamos então sozinhos
 Agarradinhos tu e mais eu.
 
 Em êxtase muto ao longe ouço merencório canto apaixonado
 Vindo das bandas da fonte  e do ribeirão abandonado
 São os nossos seresteiros cantando com o coração soluçando
 Tristes lamentos nas cordas de plangente violão.
 
 O Luar de minha roça, no Sertão de Conservatória,
 Com suas confissões jamais sairão de nossa memória
 São doces que nem pingo de mel
 Adoçam nossas vidas com o cantar do Menestrel!!!
 
 
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 Página  ampliada e republicada em dezembro de 2024.
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 Página publicada em janeiro  de 2024. 
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