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MARIA DAS GRAÇAS TARGINO

MARIA DAS GRAÇAS TARGINO

 

Doutora em Ciência da Informação

Pós-Doutora em Jornalismo

Rua Aviador Irapuan Rocha, n. 2101 Apto. 501

Bairro Fátima

Teresina - PI Brasil

64049-518

Celular (5586) 98832-1077

Fone fixo (5586) 3231-0893


ORCID Id: 0000-0002-7563-3473 / http://orcid.org/0000-0002-7563-3473

CURRÍCULO LATTEShttps://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=4871023570E6EAA2F437E986AD0B4A28

  

SIMPLESMENTE MARIA



Maria das Graças Targino

Fev. 2020

 

A origem do nome MARIA é incerta. Há diferentes versões e interpretações. Se advém do hebraico Myriam, significa “senhora soberana”, “a vidente” ou “a pura”. Se advém da raiz egípcia Mry significa “amar”. Se advém do sânscrito Maryáh (por consistir em nome difundido antes mesmo da era cristã, a.C.) significa “a pureza”, a virtude” ou a virgindade”. Se advém das palavras do idioma aramaico assírio Yamo Mariro, significa "oceano azedo" ou "ácido".

 

Há, no entanto, outras interpretações, segundo as quais, MARIA significa mar de amargura”, a forte”, a que se eleva” ou estrela do mar”. O fato é que, adotado no Reino Unido desde o século XII, mais adiante, no século XVI, passa a ser um dos nomes femininos mais comuns em diferentes idiomas, como no francês (Marie) ou no inglês (Mary) e, por conseguinte, em diferentes países.

 

No Brasil, o nome MARIA aparece, com frequência, como primeiro nome associado a um segundo. Mas, pode vir como segundo nome, como Ângela Maria ou até em conjugação com nomes masculinos, como João Maria, além de belas ou estranhas combinações, a exemplo de Maribel (Maria Isabel); Maitê (Maria Teresa); Marilena (Maria Helena); Mariângela (Maria Ângela) e tantas outras.

 

Temos muitas MARIAS. Doces ou bravas. Brancas ou negras. Heterossexuais ou homossexuais. Jovens ou velhas. Profissionais de sucesso ou dedicadas operárias. De níveis sociais A ou E. De escolaridade elevada ou sem nenhuma. Atrizes ou anônimas. Juízas ou rés. Fotógrafas ou contemplativas. Professoras ou alunas. Garis ou empresárias. Políticas ou eleitoras. Amantes ou amadas. Donas de casa ou prostitutas. Religiosas ou ateístas. Porém, independentemente da religião, tendemos, quase sempre, a lembrar da mãe de Jesus – MARIA –, citada no Novo Testamento da Bíblia e uma das santas com um número incalculável de devotos ao redor do mundo.

 

Nossas MARIAS podem ser:

 

Maria Alessandra

Maria Alice

Maria Ângela

Maria Angélica

Maria Antônia

Maria Aparecida

Maria Apolônia

Maria Augusta

Maria Bárbara

Maria Beatriz

Maria Bela

Maria Bruna

Maria Carolina

Maria Caroline

Maria Catarina

Maria Cecília

Maria Charlotte

Maria Clara  

Maria Cláudia

Maria Cristina

Maria da Conceição

Maria das Graças

Maria da Penha

Maria das Dores

Maria das Flores

Maria de Fátima

Maria de Lourdes

Maria do Carmo

Maria Dinah

Maria do Céu

Maria do Socorro

Maria dos Anjos

Maria Dulce

Maria Eduarda

Maria Elena

Maria Elisa

Maria Elizabeth

Maria Elsa

Maria Estela

Maria Esther

Maria Eva

Maria Eveline

Maria Fernanda

Maria Flor

Maria Gabriela

Maria Gisela

Maria Gisele

Maria Helena

Maria Heloísa

Maria Inês

Maria Isabel

Maria Isabela

Maria Isadora

Maria Jane

Maria Jeniffer

Maria João

Maria Joaquina

Maria José

Maria Júlia

Maria Laura

Maria Letícia

Maria Lis

Maria Lívia

Maria Lúcia

Maria Luísa 

Maria Madalena

Maria Mar

Maria Margareth

Maria Mariana

Maria Mônica

Maria Paula

Maria Regina

Maria Rita

Maria Sofia

Maria Sol

Maria Solange

Maria Soledade

Maria Sophia

Maria Stela

Maria Teresa

Maria Úrsula

Maria Valentina

Maria Vitória

Maria Vivian

Maria Viviane

 

 

 

MAS, TODAS SIMPLESMENTE MARIA.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS  - TEXTO EM ITALIANO

 

 

 

 

LONGAS ESPERAS

 

 

Longas esperas.

Às vezes, alegres.

Às vezes, dolentes e dolorosas.

Às vezes, despercebidas.

Às vezes, seguidas, com atenção, hora a hora, minuto a minuto.

Mas nada importa, a não ser a doce consciência de que esperar é preciso, como forma única de viver.

Esperar está arraigado ao próprio viver.

Esperar é, antes de tudo, viver.

Ou viver é esperar?

Não sei!

Mas, enquanto espero o dia passar, olho em volta e vejo...

Espaços vazios.

Cadeiras vazias.

Quadros destituídos de olhares atentos ou desatentos.

Gavetas intactas.

CDs mudos.

DVDs silenciosos.

Livros despovoados de mãos cuidadosas ou não.

Talheres impecavelmente limpos.

Pratos vazios.

Fogão intocado.

Coração tocado em chamas...

 

           (out. 2020)

 

 

PARA VOCÊ

 

A audácia de me expor.

O destemor diante da vida.

A coragem de assumir infinitas falhas

A coragem de dizer que sou verdadeiramente humana.

A coragem de chorar.

A coragem de sofrer.

A coragem de não me esconder.

A coragem de gritar e não me envergonhar.

A coragem de sorrir desavergonhadamente.

E meus sorrisos são autênticos.

Eu escrevo. E sinto paz.

Eu peço amor. E não nego.

Eu busco. E me perco nos caminhos e descaminhos da vida.

Eu erro. E me penitencio.
Eu me perco. E me encontro.

Eu caio. E me levanto.

 

                                                           PARA VOCÊ!

 

 

 

TEXTO EM ITALIANO

 

 

PER TE

 

L'audacia di mostrarmi.

L‘impavidità di fronte alla vita

 

Il coraggio di affrontare infiniti fallimenti.

Il coraggio di dire che sono veramente umana.

 

Il coraggio di piangere.

Il coraggio di soffrire.

Il coraggio di non nascondermi.

Il coraggio di urlare e non mettermi in imbarazzo.

Il coraggio di sorridere spudoratamente.

I miei sorrisi sono autentici.

Scrivo. E sento la pace.

Chiedo amore. E non nego.

Io cerco. E mi perdo nei modi e nelle scorciatoie della vita.

Faccio un errore. E mi penalizzo.

Mi perdo. E mi ritrovo.

Cado. E mi alzo.

 

PER TE.

Participação na XXVI Edizione Premio di Poesia em memória de “Antonella Sparpagli”, 7º lugar, promovida pela Università per Stranieri di Siena, Siena – Itália, no dia 22 de agosto de 2019.

 

Fonte:  Whiskey "n" Wimmin

MUTAÇÃO SEM COMEÇO E FIM

Mudo a cada dia.

Desnudo-me.

Me visto de imediato.

Me exponho.

Me camuflo por trás do que não sou.

Nunca fui. Nunca serei.

Choro de prazer.

 

Grito de dor.

Urro de raiva e ira pura.

Floresço.

Exalo vida.

Cheiro à dor e à morte.

Murcho.

Não há mais flor a florescer.

Morro.

Renasço.

Sorrio.

Exalo paz.

Clamo de dor.

Tardo a morrer.

E assim incessantemente.

A muta sem começo e fim me exaure.

Mata meu corpo de exaustão.

Explode minha alma de lamento e desesperança.

Até quando?

                           Jul. 2021

 

 

 

Página publicada em julho de 2020


 

 

 
 
 
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