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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CLEYSON GOMES

 

 

Cleyson Gomes (Francisco Cleyson de Sousa Gomes) nasceu no dia 28 de Dezembro de 1982 na cidade de Campo Maior, mas reside em Teresina desde os sete anos de idade. É autor do livro “Poemas Cuaze Sobre Poezias” – classificado em primeiro lugar na categoria “Poesia” do Concurso Literário Novos Autores, promovido pela Prefeitura Municipal de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves no ano de 2008. É dono de uma poética multifacetada, onde sua poesia reflete a versatilidade na forma e na temática. A variedade imprime identidade ao que o poeta escreve, criando uma unidade dentro da diversidade. Em 2010, foi o poeta homenageado pelo tradicional e importante sarau literário de Teresina, o “Sarau Ágora”. Também é músico e autor do livro “BRAsILHA – impressões poéticas de um olhar à primeira vista” (disponível no Clube de Autores: http://clubedeautores.com.br/book/33671--BRASILHA). Com freqüência, publica poemas no blog “saladapoeticalia.blogspot.com”. Ah, Cleyson Gomes adora fígado acebolado.

 

 

 

CADAFALSO

 

O ponto

Finda

 

A vírgula

Virgula

 

A poesia

Liberta

E às vezes estrangula

 

 

 

DE REPENTE

 

A poesia é um bicho

Parece quimera

 

Vem de um jeito sem jeito

Que a gente nem espera

 

 

 

PROVOCA AÇÃO

 

O poema

Pro

Invoca

Provo

Que provoca

Ao provocar

O pensamento

De quem tenta entender

Decifrar, interpretar

O poema

P(r)o(bl)ema

Solução

Do tema

Sem conclusão

Sem tema...

 

 

 

ESSE É O PROBLEMA

 

O problema

Do poema

É que o problema

É a solução.

 

 

 

EXPLICAÇÃO

 

Poesia

Quanto mais se explica

Mais inexplicável

Fica.

 

 

 

 

MARIOQUINTANIANDO

 

É preciso poesia

Porque o poeta escreve

 

O poeta escreve

Porque é preciso poesia.

 

 

 

INFLUÊNCIA

 

Poesia é o resultado

Do dia

A

Dia

 

 

 

POESIA (IN)UTENSÍLIO

 

Poesia serve pra duas coisas:

Nadificar o tudo

E

Tudificar o nada.

 

 

 

AÇÃO/REAÇÃO

 

Tentou explicar o poema e se perdeu no tema.

 

 

Transponível

Se for preciso
a marte irei
amar-te
ou
a morte.

 

 

 

Orvalho da tristeza

A cor da tristeza
está nos olhos

as lágrimas pintam o rosto.

 

 

Entregue

Quero morrer de tédio
deitado
em teus braços leves, castos

Morrer de vontades já realizadas
de ternuras inacabadas

Morrer em teu colo
feito tolo
ao embriagar-se num domingo qualquer

Quero morrer extasiado
jogado
em teus braços suaves, alvos

Morrer em sílabas não pronunciadas
de afagos fraternos enamorados

Morrer nas palavras de Drummond
nos "suspiros" de Gonçalves de Magalhães
na "taverna" de Álvares de Azevedo
ou, quem sabe,
num "amor total" de Vinícius de Morais.

 

 

O pouso da borboleta

Uma borboleta
Pousou na vidraça da minha janela
Articulou as asas
Num movimento câmera-lenta
Estilhaçando as cores da cortina
Que estavam desbotadas de inveja.

Não mais era uma borboleta,
E sim A Borboleta. A Borboleta!

Meus olhos fitavam a borboleta,
Acariciavam-na,
Perdiam-se, languidamente, em suas antenas de condão.

Pouco a pouco as flores da cortina enchiam-se
De rosas, violetas... cores fortes, cores livres.
A poeira tornara-se pólen.

A vidraça tornara-se a transparência do inalcançável
No vôo de retirada
Da borboleta.

 

Pura lura

Hei de deitar em ti

Minha cova virgem
Para preencher-te de companhia.
O escuro que guardas
Livra-me da claridade do dia,
Agasalha meu corpo frio,
Pálido cadáver sombrio.
Tens um ébrio aconchego
Que encanta qualquer solitário,
Que faz desistir qualquer celibatário
Da missão de “não entregar-se”.
Entrego-te meu corpo
Para alimentar teu desejo,
Para preencher teu vazio
Cheio de segredos.
A claridade da lua
Oculta minha sombra na tua
E busca nas profundezas do âmago
Um poema em teu nome
Que em meu pensamento secreto flutua.

 

 

                                                                                                    Inatingível

Amar algo assim
pode ser ruim
é poder sentir
o que não se sabe exprimir
ou
sei lá
redimir
o que não se tem
e sentir
dentro de si
o que não se pode ter.

 

Desejo

Quero despir tua nudez com meu corpo

sentir teu suor em movimentos
suaves, rápidos, lentos
sentir tua força
tua língua
em minha
boca

Quero perder a razão num instante
de um abraço apertado
que não se aparte
não se estanque


Sentir tuas mãos firmes em minhas coxas
teus beijos quentes em meus seios
num arrepio que me deixa louca

Fico de quatro no ato
desato minhas pernas feito laço
mostro-te o vão do prazer

Adoro quando lambes minhas costas
e de leve, morde meu pescoço
feito cão mordendo osso
(num ato prazeroso e instintivo)

Vem sem pressa
sem essa de limite
explora meu corpo nesse ensejo
pois o que mais quero
mais que tudo
é o teu desejo.

 

 

 

 

Ninfomaníaca

Sou fêmea no cio
buscando saciar a fome
nos braços dos homens.



Preliminares

A língua minguante
passa no céu do teu corpo
levando-te ao gozo.
Palidez

Tuas formas palpáveis...
pálida pele jasmim...
gozos inefáveis.



Jambo

Suculentos lábios
entreabertos pro prazer
no cruzar de pernas.

 

 

Patativa

Poeta popular
pula a cerca da gramática
sem medo de "errar".


A gosto

Eu gosto do gosto
do teu gostoso gostar
com gosto gostoso.

A fome

O faminto come,
no tormento da miséria,
o vazio da fome.


Reler

O livro só vive
quando alguém que também vive
vive lendo o livro.

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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