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JOÃO ALEXANDRE BARBOSA

Foto: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/

JOÃO ALEXANDRE BARBOSA
1937-2006


Um intelectual poliédrico. Assim poderia ser definido o ensaísta e crítico literário João Alexandre Barbosa -que morreu ontem aos 68 anos em São Paulo, após longo período de internação no Incor e de uma série de complicações renais que se seguiram a um AVC sofrido no início do ano.


Nascido em Recife em 1937, autor de estudos sobre os poetas João Cabral de Melo Neto e Paul Valéry, João Alexandre teve fundamental papel na consolidação do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP como um centro de referência para os estudos literários, além de ter mudado o panorama editorial brasileiro com sua atuação à frente da Edusp. (Manuel da Costa Pinto)

 

 

ELIOT LENDO DANTE

(DEPOIS DE THE WASTE LAND)

 

Escrevo para não perder o tom:

escrevo assim assado pelo tempo

em que escrevo o tempo.

 

Em terças não-rimadas o tempo

em que escrevo faz de conta

que é a seu respeito.

 

Mas a farsa do tempo não é

o que escrevo sem terça rima:

é tempo o que escrevo.

 

Enfim o que é o tempo

em que escrevo o seu

rimário pobre, com desprezo?

 

0 tempo é o que escrevo

nesta linha de desprezo:

sem rima, tom de que escrevo.

 

 

Poema extraído de
CORPO EXTRANHO – Revista de Criação – 3. Janeiro – Junho 1982. Editora Alternativa. 

 

POESIA SEMPRE  Número 27 – Ano 14 – 2007  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007.  Editor Marco Lucchesi.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

joão não acordou hoje

m-m-meus olhosleitores
vêem: : ele anda para as sagas
de um outro joão
pega um lápis de um outro que ele
e oferta-nos brasil brasa braseiro

joão ara rara arara jipe

nós
górdios de
(s) atados

em espirálicas-panis-conferências

$ 1º.:? nós amigos alunos leitores
2º.: a \ pai \ sonadores
$ 3º.: uns / & / zilhões / vibramos

[ senhas ao ar

                               [

 

: timbre  fabro

: exato traduttore
: vidaobraum

João
mutatis mutandis

 

: :

olimpopoesia agora

 

                                        desacerto

                                              
agora
amor

mais
não
sabe
aquele
encanto
danado
aquelas
transas
quentes
na boca
do fogão
aquele
champanhe
da hora
na
cama
no
chão
uvas
mel
passas
e
mãos
aquelas
danças
nunca
de
salão
sabe
aquela
pautamentedesenfreada&linda
danação
oras
não

mais
ão

 

 

Página publicada em março de 2010 ; ampliada em janeiro de 2019

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