| 
                   MARIO DOMINGUES 
                    
                  Mário  Henrique Domingues (Curitiba/PR, 1973).  Professor  Residente na empresa Ufrj-mar. Trabalhou como Professor na empresa Instituto  Politécnico da UFRJ. Estudou na instituição de ensino UFPR. Estudou Lucrécio e  Roman Jakobson na instituição de ensino. Mestrando em Letras Clássicas na USP. Estudou  Letras - Português/Latim na instituição de ensino Universidade Federal do  Paraná. Frequentou Escola Anjo da Guarda. Mora em Cabo Frio 
                  Veja  um vídeo com o poeta:  https://www.youtube.com/watch?v=c8dl5vLLkyw 
                  Veja poema de MARIO DOMINGUES em nosso Portal:  
                  http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/parana/coyote_inverno_2010.html 
                    
                  
                    
                        | 
                     
                   
                  FANTASMA  CIVIL. XX Bienal  Internacional de Curitiba 2013.   Organização Ricardo Corona.   Curitiba, PR:          Fundação  Cultural de Curitiba, 2013.   43 cartões com  imagens aéreas de Curitiba e, no reverso, versos de poetas paranaenses. Projeto  gráfico Medusa. Obra inconsútil.  ISBN  978-85-64029-08-8  Inclui os poetas:  Josely Vianna Batista, Lindsey R.  Lagni, Ademir Demarchi, Luci Collin, Fernando José Karl, Roberto Prado, Sabrina  Lopes, Bruno Costa, Amarildo Anzolin, Carlos Careqa, Roosevelt Rocha, Camila  Vardarac, Marcelo Sandmann, Vanessa C. Rodrigues, Anisio Homem,  Greta Benitez, Ivan Justen Santana, Mario Domingues, Marcos Prado, Bianca Lafroy, Estrela  Ruiz Leminski, Sérgio Viralobos, Alexandre França, Helena Kolody, Wilson Bueno,  Paulo Leminski, Alice Ruiz, Zeca Corrêa Leite, Édson De Vulcanis, Afonso José  Afonso, Homero Gomes, Leonardo Glück, Hamilton Faria, Emerson Pereti, Andréia  Carvalho, Ricardo Pedrosa Alves, Priscila Merizzio, Marcelo De Angelis,  Adalberto Müller, Cristiane Bouger.   
                  
                    
                        | 
                        | 
                     
                   
                    
                   
                    
 
                      
                          | 
                       
                     
                  BABEL  Revista de Poesia, Tradução e Crítica.  Ano  IV - Número 6 - Janeiro a Dezembro de 2003.  Editor Ademir Demarchi.   Campinas, São Paulo                                Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                    
                          ele&ela andam  juntos & gracejam 
                   
                    ela& ele  aleijados andam juntos 
                      riem  e animam deficientes 
                      suas  anomalias ele&ela 
   
                      a  perna esquerda dele 
                      sempre  chega depois & ela sorri 
                      ele&ela  andam sempre juntos 
                      sempre  sem pressa e sempre sorrindo 
   
                      ele&ela  juntos riem & passam 
                      gracejam  e andam de mãos dadas 
                      ela&ele 
   
                      a  perna direita dela 
                      sempre  chega na frente & ele sorri 
                      ela  & ele vivem juntos de braços dados 
                      sempre  sorrindo de graça 
   
                      os  dedos firmemente entrelaçados 
   
                      cabeça cabeça 
                      uma  dor de cabeça tão dor tão cabeça 
   
                      que a cabeça procura escapar 
                      da dor e a cabeça procura 
                      sair da cabeça 
                      a  cabeça 
                      quer  o nome da dor pra xingar 
   
                      celaféia 
   
                      uma baleia branca bigrávida 
                      a  fábula da minha falácia 
                      implodindo  o crânio 
                      a  cabeça 
                      uma  do de cabeça dor 
                      cabeça  cabeça 
   
   
                      brisa 
                      sobre  
                      brasa 
   
                      sopra o pó 
                      das cinzas 
   
                      abre  
                      e vibra 
                      a carne do fogo 
                    
                  
                    
                      
                          | 
                       
                    
                   
                  DOMINGUES, Mario.  Paisagem transitória.   Apresentação de Vinicius  Rodrigues.  Coordenação editorial e  design gráfico: Joca Reiners Terron.  São  Paulo: Ciência do Acidente, 2001.  94  p.  ISBN 85-87515-09-8         Ex.  doação do amigo livreiro BRITO – Brasília. 
                    
                    
                                                  olhos de lince 
                     
                    nos olhos  de lince 
                      o  alce ao alcance 
   
                                                     piscar 
                   
                     
                    num  lance 
                    o  alvo alvoroça 
   
                                                      a  fuga    a dança 
                      a  performance 
   
   
                      começa 
   
                       
                      lança nem  flecha: 
                      o lince 
                      abre uma  brecha 
   
   
                      espreita   expira 
                      respira   baixo 
   
                     
                                              alçado 
                    o alce  amansa 
   
   
                    macho 
                    o  lince sorve 
   
   
                    serve-se 
   
                   
                                                     
                                          a insônia de Zeus 
                     
                    enquanto  
                      dormem  
                      deuses 
                      e homens 
   
                      zeus 
                      vela 
                      sua 
                      insônia 
   
                      na cinegrafia 
                      de potentes 
                      nefelifanias 
   
                      voca 
                      ao sonho 
                      que provoque 
                      uma insânia: 
                                            *** 
                    
                                     3. os ss em business 
                     
                    os  sem salário 
                      os sem sustento 
                      os em saída 
   
                      sem nada a perder 
   
                      quem  sabe 
                      um  dia 
                      cabeças 
                      rolem  como bolas 
   
                      num  domingo de sol e cachaça 
                         
                  * 
                     
                  Página  ampliada e republicada em junho de 2023        
* 
                    
                  Página ampliada e republicada em janeiro de 2023 
                    
Página publicada em  dezembro de 2016. 
                    
 
                  
  |