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POESIA PARANAENSE
Coordenação:  Luci Collin

 

ALVARO POSSELT

Alvaro Mariel Posselt nasceu em Curitiba, Paraná, Brasil,  no dia 02/02/1971. É professor de português. Tem diversos haicais e minicontos classificados em concursos e publicados em sites. Ministra oficinas de haicai em escolas públicas.

“O autor, deliberadamente, brinca com as palavras. Ora adentrando pelo campo da ironia, ora colhendo das muitas temáticas um olhar crítico, por exemplo, sobre o impacto das novas tecnologias. O impensável para um haikai passa a ser uma provocação gramatical e uma provação aos movimentos cotidianos da linguagem nas redes sociais: "Páginas do Orkut / Essa tal de gramática / naum c diskut".   LAU SIQUEIRA

 

 

 

POSSELT, AlvaroTão breve quanto o agora. Ilustrações de Luiza Maciel Nogueira.  Curitiba, PR: Blanche, 2012.  80 p. ilus.  15x15 cm.  ISBN 978-85-65271-17-2    Col.. A.M. 


Páginas do Orkut
Essa tal de gramática
naum c diskut

*

Para não perder o clima
peguei o verso de baixo
e rimei com o de cima

 

Nas estrelinhas
destas linhas
só há estrelinhas

*

Eu juro de pé junto
Com o calor na capela
suava até o defunto

*

Não cresceu com fermento
Para o pão ficar grande
usei lente de aumento

*

Choveu tanto aqui
que até caiu
outro pingo no í

*

Noite do espanto
Fui baixar um arquivo
baixou-me um santo

 

 

POSSELT, Alvaro.  Um lugar chamado instante.  Ilustrações de Bruno Marafigo.  Curitiba, PR: Blanche, 2013.  80 p.  ilus.  15x15 cm.  ISBN 978-85-65271-30-1   Col. A.M. 

 

Noitada boa
A dentadura do velho
ri à toa

*

O meu perfil
muda
a cada novo refil

 

Noite de farra
Já passa das dez
e ainda canta a cigarra

*

Carnaval chuvoso —
Minha melhor fantasia
o velho pijama

 

 

Extraído de CÂNDIDO JORNAL DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁN. 67, FEVEREIRO 2017:

Como ela rebola
Rainha do carnaval
a minha vitrola

...

Um vulto no muro
Não fuja! Pia a coruja
e some no escuro

...

Ah, Wilson Bueno!
Que embolo tem o cavalo
desse tio Rosendo

...

Fico sem respostas
A minha sombra
me apunhalou pelas costas

...

Não estou aqui a esmo
Sou uma pedra no sapato
de mim mesmo

...

Finzinho de tarde —
O passo maior que a perna
minha sombra sabe dar

...

A chuva na calha
Escravo do sono eu travo
a mesma batalha

...

A noite me pôs
um fósforo nos olhos
e voltou a ser negrume

.

 

Página publicada em janeiro de 2014; ampliada e republicada em março de 2017


 

 

 
 
 
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