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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




ROGÉRIO SALGADO


ROGÉRIO SALGADO

VIRGILENE ARAÚJO

 

Rogério Salgado é escritor. poeta e jornalista. Natural de Campos dos Goytacases/RJ. reside em Belo Horizonte/MG desde 1980. Tem trabalhos publicados no país e no exterior. Tem mais de 20 livros publicados.

 

João Carlos Taveira e Rogério Salgado, participantes da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, 3 a 7 de setembro de 2008.

 

Casado com Virgilene Araújo, natural de Januária/MG, professora de teatro, que faz parte do NEPPCOM! Núcleo de Estudo e Pesquisa do Pensamento Complexo- FAE/UFMG. Autora dos livros: Uai Poético Pesquisando os Raízes e Veios Poéticos (Belô Poético-2001) e Brincando de Representar (Belô Poético-2001), em parceria com Rogério Salgado.

 

 

Ver também POEMAS VISUAIS Rogério Salgado

 

 

 

 

O TREM

 

E corre o trem por um caminho perdido

Maria Fumaça sem rumo sem nada

e eu desconhecido de mim mesmo

não encontro minha estação portuária

apenas vejo trilhos e brilhos e trilhos

por um lugar que não gostaria de estar

 

são paisagens ora felizes

ora tristes que me acompanham

dia adentro noite afora

sem saber aonde chegar

 

túneis passam trilhos certos

e eu sem me achar por aí

vou buscar explicações

para o que não entendo

 

o que me vem pela frente

passado presente futuro

só vendo só vendo

  

 

"Volúvel Fado" é nome forte para uma poesia ou mesmo para a publicação comemorando quatro décadas e meia de uma carreira inteira, íntegra e visceral."

Trechos do prefácio da escritora paulista Anita Costa Prado.

 

 

 

 

*****

 

Um samba curto sem rima

para Benjamim Moloise

 

A afro descendência

é um nó cego

engravatado numa corda

em que há numa extremidade

um ideal

e na outra extremidade

uma vida desfeita em dizer verdades

com poesia.

 

Rogério Salgado

 

 

...aos críticos de plantão

 

... uma reticência é um nada

numa palavra que não nos diz nada

porém uma mistura de nada

diz muito mais aos intelectuais

do que aos mais simples dos mortais...

 

Rogério Salgado

 

 

O favo e a vela

 

A vida deveria ser mais doce

feito uma saia rendada de abelhas

depositando mel a cada instante

adocicando detalhadamente

sentimentos de cada um de nós

 

e feito paz, branca

sobre a mesa, acesa

iluminando novos caminhos

do porvir.

 

Rogério Salgado & Virgilene Araújo

 

 

Cegueira Celular

 

Oi

Claro

que Vivo

de Tim

panos

ligados

pra só

ouvir a

voz do

mercado.

 

(Virgilene Araújo)

 

 

Jardim Amor

 

Para Zanoto

 

Uma cena cinematográfica

faz-se raiz

entre um cinemascope

e uma cena @

 

Um filme de Neville d'Almeida

diz-me que plantar sementes

seria criar um jardim

no coração de quem amo.

 

(Rogério Salgado)

 

 

===============================================================

De

SALGADO, Rogério.
Trilhas.
(Incluindo o livro inédito No Brasil tudo acaba em...)  Belo Horizonte, MG: Belô Poético Produções Artísticas, 2007.  s.p.   “ Rogério Salgado “  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Rogério Salgado veio participar da I BIP – Bienal Internacional de Poesia de Brasília com este seu último livro, do qual extraímos:

Conceito

Para Otávio de Campos

Sou o que representa
a febre, a dor
a expressão exata
a corda que desata
todos os nós acorrentados
aos conceitos do que
querem que a poesia seja.

Canto a canção ferida
daquilo que é doido

tenho olhos de vidros partidos
e a imensidão de compor.

Não me estabeleço
amanheço, entardeço, anoiteço
na forma mais concreta.


Sutis diferenças
(Trovinha)

Meu pé  esquerdo caminha
enquanto o direito fica parado.
Um quer seguir sua linha
o outro quer ficar sossegado.


Poeminha próximo de uma fábula

Observando a formiga que
carregava uma enorme folha
por um longo caminho
minha preguiça sentiu-se
profundamente envergonhada.

Masoquismo

Bata-me, antes de entrar.

==================================================================

 

 

SALGADO, Rogério; ARAÚJO, VirgileneTipo exportação. Imagens de Neuza Ladeira.  Belo Horizonte: Belô Poético Produções Artísticas, 2004.  61 p.  Livro inconsútil, em caix de papelão.  " Rogério Salgado


Inconformismo

(ou Provérbio II)

 

O destino quis assim:

Mas. eu não quero!
 

 

Poeminho próximo de uma fábula

 

Observando a formiga que

carregava uma enorme folha

por um longo caminho

minha preguiça sentiu-se

profundamente envergonhada.

 

 

Provérbio

 

Tapar o sol com a peneira

é ver o pavão preto e branco

Fingindo ser colorido.

 

Evidências

 

Caiu de pára-quedas

no sistema burocrático

Prático seria

se não fosse a burrice

caricata e declarada.

 

 

Textos extraídos do livro-objeto TIPO EXPORTAÇÃO, em formato de caixa de papelão com folhas soltas no interior, com textos escritos em parceria pelo casal de poetas. Rogério Salgado já publicou uma obra intitulada In/Sacando a Poesia, com poemas distribuídos dentro de saquinhos de embrulhar pães.

 

 

SALGADO, RogérioSais.  Belo Horizonte: Belô Poético Produções Artísticas e Literárias, 2012.  46 p.  ilus. 21x15 cm.   “ Rogério Salgado “  Ex. bibl. Antonio Miranda

OITETO AMOROSO

Ser teu corpo, meu
ter teu beijo, mel
sentir estar no céu
de um crer tão ateu.

Criar palavras, sorte
dizer de amor, seu
encerrar este mote
dizendo apenas, valeu

 

SALGADO, Rogério.  Poeta ativista. Memórias 1975-2015. Incluindo o livro inédito Sopro de Deus e outros poemas. Belo Horizonte, MG: RS Edições 2015. 175 p.  14x21 cm.  “ Rogério Salgado “  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Folia

 

Um pierrot observa a dança

enquanto a colombina alcança

entre confetes e serpentinas

no brilhar das purpurinas

o seu solto carnaval.

 

 

Pra mim, chega

(40 anos sem Torquato Neto)

 

O sol amarelado de todos os dias

nas chuvosas noites dentro de mim

mostraram o desejo do que poderia ter sido

se no peito não houvesse um vazio e

o ensejo do fim.

Um caminhar sem rumo

um doce amargo sem sumo

da vontade de não estar aqui!

Belo Horizonte, 11/11/2012

O TREM

 

E corre o trem por um caminho perdido

Maria Fumaça sem rumo sem nada

e eu desconhecido de mim mesmo

não encontro minha estação portuária

apenas vejo trilhos e brilhos e trilhos

por um lugar que não gostaria de estar

 

são paisagens ora felizes

ora tristes que me acompanham

dia adentro noite afora

sem saber aonde chegar

 

túneis passam trilhos certos

e eu sem me achar por aí

vou buscar explicações

para o que não entendo

 

o que me vem pela frente

passado presente futuro

só vendo só vendo

  

 

”Volúvel Fado” é nome forte para uma poesia ou mesmo para a publicação comemorando quatro décadas e meia de uma carreira inteira, íntegra e visceral.”

Trechos do prefácio da escritora paulista Anita Costa Prado.

 

 

 

Página atualizada em julho de 2015. Ampliada e republicada em janeiro de 2021

 


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