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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JOÃO RIBEIRO DE OLIVEIRA
(1899-1993)

 

          Nasceu o Poeta em Juiz de Fora (Benfica), aos 15 dias de agosto de 1899. Autodidata. Aprendiz de Boticário. Auxiliar de Prótese Dentária. Farmacêutico licenciado. Funcionário, por longo tempo, da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, de onde se aposentou. Líder de greves do operariado local, nos idos de 1923. Multou, na antiga ATENAS MINEIRA, nos jornais O PHAROL, O MOMENTO, A BATALHA. Fundou O REBATE, sendo dele seu Diretor e Redator. Por ocasião da campanha política de Júlio Prestes, secretariou O CORREIO DE JUIZ DE FORA, Em todos eles, sua contribuição de alto nível, mercê de um jornalismo arrojado, prenhe de autêntica vocação para o debate e a veiculaçào de ideias.

          Em Lima Duarte fundou o jornal O IPIRANGA. Naquela cidade, em 1927, casou-se com NOEMIA MIRANDA, dela se enviuvando 24 anos após. Desta união, sua filha, que lhe sobrevive e anota estas parcas lembranças.

Parnasiano, manteve-se fiel até o fim, muito embora apreciasse bons textos modernistas.         

          Por duas vezes, num ciclo de vinda e retomo (76 anos)      Veio poeta e morreu poeta, às 13:20 minutos do dia onze de julho de 1993, em sua cidade natal, num domingo de sol. Estava em Paz.     Ymah Théres

 

 

OLIVEIRA, João Ribeiro de.  Flor & cipreste (publicação póstuma).  Juiz de Fora: Edições de Minas, 1994.  34 p.  21x21 cm.

 

Última Flor do Jasmineiro

 

Não te queixes, querida, deixa o mundo

subjugado ao torvo preconceito:

maldizer nosso amor que é tão profundo,

tão grande, tão sincero, tão perfeito.

 

Contra este amor que canta em nosso peito

não pode triunfar o ódio iracundo,

o torpe sentimento que é oriundo

da inveja, do egoísmo e do despeito.

 

Olha em tomo de ti: vê que alegria.

A nossa estória é como um jasmineiro

em floração perene, dia-a-dia.

 

Foi linda a flor que despontou primeiro.

Depois, uma outra flor já lhe seguia.

E, agora, a última flor do jasmineiro.

 

 

Canto de Cisne

 

 

Que eu já não sou quem fui, isto bem sei

Também tu já não és quem dantes eras:

a flor de uma ilusão que cultivei

no meu jardim de crenças e quimeras.

 

Já não sou quem sonhaste e a que sonhei

lembra-me agora as idas primaveras

e as glórias lindas que cantando amei,

nas emoções de místicas esperas.

 

Envelhecemos. Tudo é diferente.

O céu, outrora azul, é tão tristonho,

aos últimos clarões do sol morrente.

 

 

Então, por isso, os versos que componho

vão revelando a estaria comovente

do fantasma do amor, antes meu sonho.

 

Página publicada em dezembro de 2014


 

 

 
 
 
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