Foto e biografia: https://www2.camara.leg.br/
AYLÊ-SALASSIÉ FILGUEIRAS QUINTÃO
Aylê-Salassié Filgueiras Quintão nasceu em Piraúba, Minas Gerais. É jornalista e professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), mestre em Comunicação e doutor em História Cultural pela Universidade de Brasília (UnB), onde foi também professor. É graduado em Jornalismo, Política e História. Como jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Última Hora, Rádio Jornal do Brasil, Diário Popular de São Paulo, Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Diário da Manhã e revista Afinal, prestou consultoria para a TV Amazonsat e editou, durante quinze anos, a revista Brasil Florestal. Viajou pelo Brasil e conheceu as Américas e outros continentes trabalhando como enviado especial, tendo sido correspondente em Londres por dois anos. Repórter setorista em Brasília durante anos, dedicou-se, com prioridade, às áreas de economia, relações internacionais e meio ambiente. Seu primeiro emprego foi de guarda florestal do Parque Nacional de Brasília. Integrou, como membro representante do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), a comissão que elaborou o programa "Nossa Natureza" – do qual resultou a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, em seguida, do Ministério do Meio Ambiente. Coordenou a área de Comunicação Social do IBDF/Ibama e da primeira gestão do Ministério Extraordinário para o Desenvolvimento e a Reforma Agrária (Mirad) na Nova República.
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VOZES DE AÇO. XXII Antologia poética de diversos autores. Homenagem ao poeta Ruy Espinheira Filho. Organizador e editor Jean Carlos Gomes - PoeArt editora - Volta Redonda RJ. Apresentação: Antonio Carlos Secchin, Anderson Braga Horta, Álvaro Alves de Faria, Antonio Olveira Pena, Antonio Torres
e Ricardo Vieira Lima. Volta Redonda, RJ: Gráfica Drumond, 2020. 94 p. 15 x 21 cm. Ex. bibl. Antonio Miranda
RAZÃO TARDIA
Aos poucos, desembaraçava-se da submissão
aos gurus, aos mitos, aos malfeitos... e aos cânones da religião.
A eles humildemente se curvara e,
agora, tardiamente, tentava dar autonomia à imaginação,
bebendo em novas fontes, transitando por entulhos não puídos
e respirando ares menos poluídos.
Reconhecia, entretanto, naqueles mestres
o prólogo, a essência e o curso da existência,
mas não mergulharia na insinuante escuridão da anomia.
Distinguia as pulsações da fraquezas e, nas contradições,
percebia-se, enfim, liberto de carismas, fantasmas e fantasias
da memória
destituídos já de qualquer futuro na História.
Gurus e mitos pautavam o caminho do imaginário
repleto de preconceitos e aventuras,
tal as marcas nas atitudes, no pensar e na estrutura.
Passaram..., envelheceram e, então,
embora alguns Insistiam em permanecer, nesgas de luz
indicam a chegada da autonomia e o início, mesmo tardio, da
razão.
20.05.2019
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Página publicada em dezembro de 2020
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