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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA

Coordenação de Salomão Sousa

 

PRIMO VIEIRA

 

 

PRIMO NEVES DA MOTA VIEIRA (Primo Vieira) - Poeta/GO - Nasceu em Romaria (MG), em 11-06-1918.

Conclu­indo o primário, ingressou no Seminário Menor, em busca da carreira eclasiástica. Em 1944, na Catedral de Santos (SP), recebeu as ordens presbiteriais. Em Santos, foi vigário na paróquia de São José e teve intensa vida intelectual, partici­pando da fundação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e da Academia Santista de Letras.
Foi diretor do Jor­nal de Santos. Em 1962, veio para Goiânia, tornando-se vi­gário da paróquia Nossa Senhora das Graças.
Foi professor da Universidade Federal de Goiás. Pertenceu ao Instituto Histórico c Geográfico de Santos, à Academia Goiana de Letras e â Academia Catalana de Letras. Em 1970, colou grau em Direito pela Universidade Católica de Goiás.
Fale­ceu em Lisboa, Portugal, no dia 19-07-1994.

OBRA - Litanias, 1949; Penumbra votiva, 1951; Ele­vações Marianas, 1953; Prece de Angelus, 1955; Cromos, 1956; Verso e a subversão do verso, 1961. Vitrais, 1963; Estrelas de rastros, 1964; Borboletas brancas, 1967; Postais antigos, 1973-

 

 

 

 

FERREIRA, Sônia.  Chuva de poesias, cores e notas no Brasil Central – história através da arte.  2ª. edição revista e melhorada.  Goiânia: Kelps, 2007.  294 p.  ilus. col.         (antologia de poemas de autores do CECULCO – Centro de Cultura da Região do Centro-Oeste)   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

                            H A I C A I

 

 

       Milagre de escol:

 

                     O santo

perdura o manto

num raio de sol.

 

A POESIA GOIANA NO SÉCULO XX (Antologia) – Organização, introdução e notas  de Assis Brasil.  Rio de Janeiro: FBN / Imago / IMC, Fundação Biblioteca Nacional, 1998.   324 p. (Coleção Poesia brasileira) ISBN 85-312-0627- 3             Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Mater

Virgem dos cânticos, a primavera
madrugou nas encostas orvalhadas.
Tempo de poda, foi-se o inverno, impera
turturinando a rola nas estradas.

Em nossa terra há flores e floradas,
e esperança a sorrir em folhas de hera,
amada pomba, vem a que te espera,
larga as da pedra escavações sagradas.

Oh, vem, que a tua ausência é meu inverno.
Abro corolas para um dia eterno,
porque és a primavera para mim.

Oh, vem, minha alma é escura, faze-a agora
clara tão clara de um claror de aurora,
branca tão branca de um brancor sem fim.

(Litanias/ 1949)

 
Saudade


Uma folha morta
de malva no livro antigo...
tão viva a saudade...


Caridade

— Milagre? — Não sei.
Minha alma se multiplica
No pão que reparto...

Marinha

— Farol quieto,
é tua noite imensa
a angústia do mar?


Gota d´água

Milagre da chuva:
a gota d´água é uma estrela
no céu de uma folha!

(Borboletas brancas/ 19167)


Súplica

Nas tuas mãos que lembram duas valvas
de uma concha divina,
guarda o meu coração, ó Virgem, como
a pérola mais fina...

Nos teus olhos serenos e brilhantes
de tão meigos afagos,
guarda a minha presença refletida
como um céu sobre dos lagos...

Nos teus lábios que são dois horizontes
que, entreabertos, diviso,
guarda para a minha alma em noite escura
a minha própria via...

(Postais antigos e outros poemas/ 1975)


 

 

Página publicada em dezembro de 2019


 

 

 
 
 
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