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BIA DE MELLO

 

MELLO, Bia de.  Seio azul.  Brasília, DF: Thesaurus, 2005.   120 p. ilus. col. da autora  ISBN 85-7062-471-9 Edição com o apoio do FAC – GDF.  “ Bia de Mello “  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

   Desencantar

 

Palidez noturna

de gestos mórbidos

mórbido sentir

da não entrega

 

 

   Voar vermelho

 

Seiva vermelha

desfeita em verde

camufla tua dor

nesta riqueza

mistura goteja

sem aspereza

Saúda e celebra

calma e beleza

tuas penas sem penas

quero tocar

toca a cauda

o bico

Deixa voar

 

 

     Debulhar

 

Cavouca a terra

Areja

Abre caminho

Fertiliza

Dispersas sementes

Dormentes sementes

Contidas

Eclodem sementes

Constrói o teu ciclo

Saber entender

Curar as feridas

 

             Entreter

            Dedilha o teclado
        Deseja mudança
        Deixa a resposta
        vir sem bater

 

MELLO, Bia de.  Ameixas para te oferecer. Poesias. Brasília, DF: DOCHIS – Documentação Histórica, 2011.  80 p. ilus.  12,5x17 cm.  Ilus.  ISBN 978-85-61166-01-4   “Bia de Mello”  Ex. bibl. Antonio Miranda.


         TENSOR

         Ponto de liberação
         extinta dor imaginada
         dor dissipada       
         dor esvaída
         fécula do tempo
         Extingue o tempo da dor
         a ti supera tempo fecundo
         Quem movimenta os seus
         ponteiros?
         Força da alma
         resoluta vontade
         Dor não se compreende
         dor apenas se sente
         Pulsa
         subjuga
         discrimina
         incômodo viver
         Dor
         Quem fez
         suas amarras?
         Era aviso
         sobreaviso
         do amado
         ao te conceber
         Cria delírios
         no esticar além
         do limite

 

         RETORNAR

         Dor que te senti
         em cada célula
         Obstruído sentir
         desta forma

         Inflado estar
         e não te deixar
         Palavras que se perdem
         dor que se agita

         — Progresso da existência —

         Não posso captar o teu bem
         nem deixar as palavras
         que se perdem
         retornar com sentido
 
         Libera corpo
         preso em amarras
         Compreende a essência
         de tua morada

 

         RESISTÊNCIA
        

         Alívio e memória
         posição preconcebida
         sentimentos

         Limite do tempo
         Oportuna chegada
         Muda teu corpo
         em outra morada
         Silêncio da dor
         que dilui toda mágoa

         Acende a chama
         da tua lembrança
         Desejo retido
         Disfarce de um menino
         Dissimula emoções

         No latejar da dor
         Desfazer e fazer
         Rotineira existência

 

 

Página publicada em agosto de 2014; ampliada em novembro de 2016.

 

 

 
 
 
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