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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://cacualiterario.blogspot.com

 

ALCEU BRITO  CORRÊA 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS  -  TEXTO EN ESPAÑOL

 

Alceu Brito Corrêa. Mineiro vivendo em Brasília. Participação em diversas coletâneas  de contos e poesias no Brasil e na Itália.

 

 

CORRÊA, Alceu Brito.  Epiciclo.  Rio de Janeiro: Blocos, 2002.  64 p.  14x21 cm.  ISBN 85-87450-08-5

 

 

Natureza Morta

 

nas imagens do gás

não vejo o carbono

nem os dois átomos de oxigênio

que tirei de um cigarro

 

não vejo coisas

somente fumaça...

 

no cinzeiro, restos mortais

urna ponta morta, um filtro amarelo

um fósforo morto, cinzas

nada mais.

 

 

 

ONTOLOGIA

 

duas vezes plim plim
e a verdade passa a existir
até para mim...

 

 

 

CADEIRA VAZIA

 

Sempre que pela sala passo,

Sinto da vida um cansaço,

Por não ter o que queria,

Vendo a cadeira vazia

 

Na qual tu te sentavas,

Na qual tu te deixavas,

Sonhar, pensar, sonhar,

E te punhas a cantar.

 

Aquela cadeira vazia,

Em que eu sempre te via,

Ainda hoje continua lá,

Sozinha, desocupada.

 

Lá não estás, mas te vejo;

Corro até lá e te beijo.

Percebo, beijando o espaço,

Meu vazio e meu fracasso.

 

 

 

 

LATINIDADE: I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDDE DE CULTURA LATINA DO  ESTADO DO MARANHÃO.   Dilercy Adler, org. São Luis: Estação  Produções Ltda, 1998.  108 p.  Capa: Carranca – Fonte do Ribeirão – São Luís – Maranhão – Brasil        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

SEM TRISTEZA

 


voz rouca suplica
a despedida indesejada
o frio tomou conta do
coração amante
abertos, ainda, nada mais
dizem olhos de ontem
cerraram-se as
cortinas da bailarina
boca absolutamente inerte
encarecendo todo o amor
perdido, desperdiçado
ouvidos moucos sussurros
de antanho, quietos, dia
e noite se encontraram
parando o tempo juntando
o passado em um só momento.

 

 

 

LINGUAGENS – LENGUAGENES /Edição bilíngue Português / Español.  organização Menezes y Morais; tradução Carlos Saiz Alvarez, Maria Florencia Benítez, Lua de Moraes, Menezes y Morais e Paulo Lima..  Brasília, SD: Trampolim, 2018. 190 p. (7ª. coletânea do Coletivo de poetas) ISBN 978-85-5325—035-6.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

                VENCIDA PELA ILUSÃO

 

       DEIXOU-SE FICAR
os olhos sem expressão
o corpo sem amor
— frustração —

 

        o sonho louco    
a vida vazia
cheia de  coisas boas
— irrealizáveis —

 

        as mão atadas
caros anéis entrelaçados
estranhos braceletes
de pérolas e ouro
algemas sem chaves e prisões
— inexpugnável cofre forte —

 

        um fio de lágrima correu pelas veias
frêmito de nojo e tristeza
pequenina, impotente
abateu-se, ficando sem olhos
sem expressão
sem amor
— sem razão

 

 

  TEXTO EN ESPAÑOL

 

 Natural de Belo Horizonte (1946), poeta, ingeniero electricista, colaborador en antologías de cuentos y poesías tanto en Brasil como en el exterior, además de en periódicos y revistas. Tiene entradas tanto en la Enciclopedia da Literatura Brasileira Contemporánea (Grupo Brasilia de Comunicado) como en el Dicioná-rio de Poetas Contemporáneos (org. Francisco Igreja), así como en el Dicionário de Escritores de Brasilia (org. Napoleáo Valadares). Fue tesorero y secretario del Sindicato de los Escritores del DE Autor de Epiciclo, Ekinox y Fractais (poemas, 2014). Fio de Organza (poesía, 2016). Es coautor de Poemas (1990), Outros Poemas (1992), Mais Uns (1997) y FINCAPÉ (2011), del Colectivo de Poetas, y otras antologías internacionais.

 

 

       VENCIDA POR LA ILUSIÓN

 

 

       SE DEJÓ ESTAR
los ojos sin expresión
el cuerpo sin amor
— Frustració —

 

        el sueño loco
la vida vacía
repleta de cosas buenas
— Irrealizables —

 

        las manos atadas
caros anillos entrelazados
extrañoss brazaletes
de perlas y oro
esposas sin llaves ni prisiones
— inexpugnable caja flerte —

 

        un hilo de lágrimas corrió por sus venas
rumor de asco y tristeza
diminuta, impotente
se abatió, arrasados los ojos
sin expresión
sin amor
— sin razón

 

OFICINA 26 – ANO 13  - Editor: Sérgio Gerônimo. Rio de Janeiro – RJ: Cadernos de Poesia, 1998.                                             
              Ex. doado pelo livreiro BRITO – Brasília -DF. 

 

               RIDI PAGLIACCI

            
Uma palavra solta
              lavradio, semente lançada
              em volta, cabala pisada
              sons que vão sem volta
              risada longínqua, ímpia
              inveja por não estar lá
              choro triste sem lágrima
              água benta água límpida
              mágica infeliz, desmas-
              cara no circo o artista
              risos, vaias, as mesmas
              pessoas, pra frente, otimista
              recomeça a cada sessão
              aplausos falsos sorrisos
              mistérios, espantos, balão
              que se vai ao vento, arisco

              menino ontem vejo hoje
              ainda nuvens engolem
              pontinho colorido foge
              entre flocos de doce algodão

              grita não grita bola bala
              bolo balão coca-cola
              palhaços roda gigante
              apenas eu, inútil farsante

 

*

Página ampliada e republicada em outubro de 2023

 

 

 

Página publicada em outubro de 2012; página ampliada em outubro de 2019; Página ampliada e republicada em dezembro de 2019


 

 

 
 
 
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