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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: https://anenet.com.br/

 

ADRIANA DA SILVA

 

Nasceu  em Brasília (DF), em 16 de junho de 1969.  Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Brasília e mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília. É analista de sistemas do TSE. Atua como colaboradora da Fundação Logosófica, na condição de docente do Setor de Adolescentes. Partic. do livro Reunião – contos e poemas, 2012.

 

 

VOZES DE AÇO.  XXI  Antologia Poética de Diversos Autores.  Homenagem ao Acadêmico Antonio Carlos Secchin. Organização, Montagem e Editoria  Jean Carlos Gomes. Volta Redonda, RJ: PoeArt Editora, 2019.  102 p.  ilus. fotos. p&b e col. 15x 21 cm.
ISBN 978-65-5031-008-0   Inclui textos e fotos de poetas brasileiros contemporáneos de varias parte do Brasil.

 

 

ESPELHO

 

Acordo e me levanto
Me recordo de quem sou
Às vezes com espanto
Se não sei mais, onde vou.

 

Procuro minha verdade
Numa busca sem fim
Encontro na minha metade
Metade esta, criada por mim.

 

Que para minha surpresa
Traz um misto, uma confusão
Quando me perco na certeza
Se é real ou se é imaginação.

 

Me busco e me vejo quando reflito
Me ouço e me olho de dentro para fora
Minha fala, eu mesma sei e repito
Se me calo, é porque já fui embora.

 

Te levo e te trago sempre comigo

Te encontro em muitos, tantos lugares

Assim como eu, como um velho amigo

Compartilhando os mesmos conhecidos olhares.

Se me sinto feliz, você nem disfarça

Parece criança com um novo presente

Se emudeço, te vejo sem jeito e sem graça

Me evita, não me encara, não me olha de frente.

 

Um amigo que dá o que recebe
Sinceridade ao elogiar ou criticar
Revelando em mim o que percebe
Na simples cumplicidade do olhar.

 

Muitas vezes desanimada
Prefiro até nem te encontrar
Mesmo tentando ser dissimulada
Sei que ao me ver, desconfiará.

 

Então, digo o mesmo quanto a você
Quando te olho, te vejo por inteiro
Nem é necessário me descrever
O que tentas disfarçar primeiro.

 

Por outro lado, das vezes que me esqueço
Me vejo diante de uma desconhecida
Alguém que não mais reconheço
Numa velha imagem, irrefletida.

 

 

 

 

UMA ODE AO SOL DA MINHA VIDA

 

Acordo e logo te vejo!
Sua presença me aquece e me conforta
Mas sua insistência me cega e me sufoca
Quando me deito, é porque te desejo
Enquanto te espero, em meu leito adormeço
Até que chegas e me desperta com um beijo
Que percorre meu corpo, abrindo meus olhos
Me recordando que todo dia é um recomeço.

 

 

 

Página publicada em novembro de 2019


 

 

 
 
 
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