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RODRIGO MARQUES

 

Rodrigo Marques. Cearense de Fortaleza. Nasceu em 1980. Mestre em Literatura Brasileira pela UFC, onde defendeu dissertação sobre o poeta José Albano. Coordenador do núcleo editorial da livraria e editora Cavalo Marinho. Publicou Fazendinha (Cavalo Marinho, Fortaleza: 2005) – Vencedor do II Edital de Incentivo às Artes do Governo do Estado do Ceará em literatura infantil.

“Muito bem recebido pela crítica especializada, Fazendinha se mostrou como um oásis em meio ao deserto das inutilidades "poéticas" publicadas aos borbotões. Novamente premiado em concurso literário, Rodrigo Marques traz agora a lume sua mais recente publicação: O Livro de Marta (bilhetes de amor quebrado). Sem preocupação com quantidade, o pequeno grande livro de Rodrigo Marques contém uns trinta poemas dos bons. Todos eles tendo Marta como leitmotiv. Mas afinal, quem é Marta? Isso o autor não confessa nem sob tortura.”          CARLOS CARVALHO 

 

Ver também: POESIA INFANTIL de Rodrigo Marques

 

De
Rodrigo Marques
O Livro de Marta
(bilhetes de amor quebrado).

 Fortaleza:       Expressão Gráfica Editora, 2011.   56 p.
ISBN  978-85-7563-672-5 Apoio Secretaria da Cultura,
Governo do Estado do Ceará
“Prêmio Caetano Ximenes Aragão – Poesia”

 

BAR

AO LADO

 

Examino a prisão vítrea que abafa o vinho,

                            [O rótulo nada diz das uvas:

 

"Tinto e seco"

 

Desenraízo a rolha.

                            O cheiro de vinho escapa.

 

Bebê-lo é raptá-lo do corpo de vidro,

                            [é mexer no molde das coisas.

 

(Os deuses olham de cima)

 

Penso em Marta tirando o vestido.

                            Alça e zíper.

 

O vestido se desmancha na cadeira, raptado do corpo.

                            O cheiro de Marta escapa.

 

(Os deuses olham de cima)

 

Despejo o vinho:

pouco me dizem os deuses e os rótulos

                            [se me precipito nos copos.

 

 

BALADA
PIERCING


porque teu sexo atrai
nascem estrelas,
alfinetes
na curva escura

sim, teu sexo
de gosto
atrai

nébulas, quasares, pulsares
meu corpo

e quando estrelas
no teu centro
fica certo o jogo

colhe a língua
o gosto metal
dos doces

 

 

 

Página publicada em julho de 2011

Exemplar gentilmente cedido por Salomão SoUSA


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