Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


MALUME

MALUME

O poeta Malume, é natural de Fortaleza, Ceará, seu nome completo é Manoel Lúcio de Medeiros, casado com a professora Carmelita Vasque de Medeiros, e tem cinco filhos. É filho de Francisco Medeiros e Laíz da Silva Medeiros.

Desde criança, que ama e admira a poesia. Com 10 anos de idade já escreveu seu primeiro poema, intitulado "Pobre teimoso".

De origem humilde, Malume se esforçou para estudar, e com muito sacrifício estudou teologia no Seminário Batista do Cariri, na cidade do Crato, Ceará. Depois, se graduou em pedagogia magistério pela Universidade Estadual do Ceará - UECE, e lá fez especialização em administração Escolar. Fez especialização em Pedagogia administração e pós- graduação em Psicopedagoga Institucional e Clínica, pela UVA - Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral, Ceará. Fez bacharelado e mestrado em teologia pela Faculdade Filadélfia de Recife, em Pernambuco, é professor polivalente da Rede Pública Estadual do Ceará. É compositor, músico, poeta e pastor evangélico da Igreja Batista. Foi professor de teologia no Seminário Teológico Pentecostal do Ceará em Fortaleza, e professor de grego I e II, na Faculdade Filadélfia, em Fortaleza. É amigo dos poetas e ama a poesia, tendo-a como um dos maiores presentes outorgados por Deus. 

 

POEMA DA GRANDE DESPEDIDA!

 

Vou partir para distante, mas não sei se vou voltar,

Não esqueço um só instante, o quanto pude te amar!

Relembro ainda os momentos, que ao teu lado eu passei,

Bem caída nos meus braços, no amor que não neguei!

 

Vou partir para distante, mas sentindo a solidão,

Levarei tua lembrança, dentro do meu coração,

Como um botão desabrocha, e se transforma em flor,

Eu abri meu coração, te dei todo o meu amor!

 

Estas lágrimas que descem, tecem o teu lindo rosto,

São provas do meu amor, e do quanto por ti sofro,

Se eu pudesse nesta hora, pediria a aurora,

 

Que o sol que aos montes mora, te trouxesse sem demora,

Para eu partir contigo! E pra não sentir saudade,

Contigo na eternidade, viveria a toda a hora!

 

 

MEXE CORAÇÃO

 

Não consigo olhar pra ti sem sentir algo,

Que me mexe por dentro do coração,

O amor que por ti tenho é fidalgo,

É tão nobre, só quem mede é a paixão!

 

Se pra perto de ti eu me aproximo,

O meu peito bate forte de emoção,

Quando olho este corpo, o qual mimo,

Só confesso: Sinto forte atração!

 

É por isso que eu digo que te amo,

Pois tu mexes com toda minha vontade,

De te amar, beijar, cheirar, o quanto tramo!

 

Eu te amo, três palavras, um gemido,

Um amor que mexe minha castidade,

Eu te juro, é amor só de marido!

 

 

SONATA DE AMOR

 

Como as flores ornamentam nossa vida,

E o sol aquece a terra na manhã,

Como a praia que ao banho nos convida,

Eu preciso está contigo amanhã!

 

Como um beija-flor que busca uma rosa,

E um pássaro procura uma semente,

Eu preciso desta fonte milagrosa,

Pra beber do teu amor, estou carente!

 

Como águas que descem de uma cascata,

Vem descer amor, aqui, nestes meus braços,

E ouvi do meu amor, minha sonata!

 

Como o vento poliniza uma flor,

Eu preciso te beijar nos meus abraços,

E regar na minha vida o teu amor!

 

 

NADA ACABA UM GRANDE AMOR

 

 Mesmo longe do meu bem não a esqueço,

Porque ela é mesmo tudo para mim,

Eu a quero até mesmo pelo avesso,

Pois em tudo é à flor do meu Jardim!

 

Já mandei até mil cartas de amor,

Demonstrando quanto forte é a saudade,

Que a solidão na vida é um amargor,

E o que sustenta amor é à vontade!

 

Mas eu vou te aguardar por mais um pouco,

Porque sei que estás perto de voltar,

E quem gosta de amar só vive louco!

 

O amor jamais se acaba, é eterno,

E ao que ama nada o pode afastar,

De um coração que bate no esterno!

 

SONETO DO AMOR DE ROSAS.

 

Receba estas rosas que te mando,

Com todo o meu carinho de amor,

E as pétalas que estão te perfumando,

Adentre ao teu corpo encantador!

 

Eu quero te cheirar tal qual uma rosa,

Sentir na tua pele o teu perfume,

Fazer-te a mulher mais amorosa,

Amar-te, e destruir todo ciúme!

 

Anelo embriagar-me no teu cheiro,

Sentir cada contorno do teu corpo,

E aspirar a doçura da tua pele!

 

Desejo te afofar no travesseiro,

Sentir toda emoção de corpo-a-corpo,

Beijar tua boca que tanto me impele!

 

 

SONETOS DO “PÔR-DO-SOL”

 

I

 

E o sol se deita no horizonte,

Quer dormir na noite iminente,

Faz a sua cama entre os montes,

Apaga seu brilho florescente!

 

Faz a sua despedida etérea,

Desce entre nuvem multicor,

Perde da luz a sua artéria,

Lá no infinito quer se por!

 

Foca os céus sua luz ofegante,

Cor de prata se desbota em cinza,

Retiro terreal sem brilhante!

 

Perde raios sem deixar uma trilha,

Foge no espaço qual ranzinza,

Mergulha no ar qual uma vasilha!

 

 

II

 

Na distância lírica se some,

Em segredo deixa os pomares,

Faz da luz, a terra sentir fome,

Leva o anoitecer aos mares!

 

E despoja da tarde o trabalho,

Perde do fulgor, a sua luz,

Deixa seu espaço ao orvalho,

Fecha a noite feito um capuz!

 

Levita nos montes a beleza,

Das suas cores e raios dourados,

No entardecer da natureza!

 

Terra, céu e mar, que viram palco,

Fantasia celeste, legado,

Que na vista forma no decalco!

 

 

III

 

Vejo esta sombra mergulhar,

Numa profundeza tão marinha,

Que se perde ao longe pelo mar,

Um encanto na água azulzinha!

 

Lírios batem palmas com as folhas,

Festa ecológica solar,

Peixes se alegram entre bolhas,

E o calor se acaba pelo ar!

 

Uma nuvem cinza corta o céu,

Vê-se o sol deitado no horizonte,

Nimbos no escuro tecem um véu,

 

Em segredo a terra adormece,

Vem o anoitecer sobre os montes!

Todo o santuário é uma prece!

 

 

IV

 

E os vales descem a frieza,

Tarde que beija a terra ciana,

Tudo fica em clima de tristeza,

Vira um ambiente de pantana!

 

Foi-se o espetáculo multicor,

Em presságios de uma paz solar,

Pétalas diurnas perdem cor,

Borboletas tornam ao seu lar!

 

Passarinhos cantam a despedida,

Vão adormecer em belos galhos,

Onde a noite dar sua guarida!

 

Chega a hora do cio noturno,

Cada animal nos seus atalhos!

Tudo é feito dentro do seu turno!

 


V

 

Como o sol se pôs lá no seu ninho,

Sua luz perdeu-se no ocaso,

Como passa um redemoinho,

Até mesmo a luz tem o seu prazo!

 

Foi chocar as nossas esperanças,

Para um novo dia que virá,

Foi trazer as boas-aventuranças,

Novo dia que se raiará!

 

Céu e mar se beijam na distancia,

E o ar respira seus gemidos,

É a terra grávida na ânsia!

 

Vai dá sua luz, um novo dia,

Que o mundo haja agradecidos,

Por se renovar essa alegria!

 

 

Página publicada em janeiro de 2009



Voltar à página do Ceará Voltar ao topo da página

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar