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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

WALKER LUNA

 

          Nascido em Itabuna, no dia 6 de agosto de 1925, o poeta Walker Luna publicou  os seguintes livros de poesia: Estes Seres de  Mim (1969), Companheiro (1979), Estações dos Pés (1983) e Na Condição do Existir (1999). Deixou inédito   Onde Os Fogos Se Cruzam. Incluí esse poeta em minha antologia Itabuna, Chão de Minhas Raízes (1966) e o indiquei para a de Assis Brasil,  A poesia baiana no século xx (1999),  como fiz com Valdelice Soares Pinheiro, Firmino Rocha e Carlos Roberto Santos Araújo.  Dotado de uma linguagem fluente, Walker Luna  move seu discurso num ritmo agudo dentro dos limites do existir. Expõe essa paisagem estranha e solitária que comporta o ser humano na dor do viver. Poesia vazada numa experiência humana vivida com intensidade, entre a amargura e a insônia, o sofrimento e a angústia.   CYRO DE MATTOS em http://cemanosdeitabuna.ning.com/profiles/blogs/a-poesia-existencialista-de-walker-luna-por-cyro-de-mattos

 

LUNA, Walker.  Na condição de existirPoemas.  Salvador, BA: Secretaria de Cultura e
Turismo, FUNCEB, EGBA, 1999.  77 p.  15x22 cm/  ISBN 85-86485-63-2  

 

Entre pedras e sulcos
um caminho interior,
             definitivo,
onde me vou em proporções
                    infinitas.

*

 

No limiar da noite
        as portas escancaradas
de todos os delírios
        entre muros e urzes.
Ante o inevitável das sombras
        submisso a morrer,
vou ficando pelas margens.

 

*

                 Mesmo quando protesto
                 na coerência falha dos mortais,
                 num aprendizado duro e sem termo
                 na convergência de todo extravio,
                 me levo secreto e puro.

                 *

                         Clandestinos,
                 meus vícios cresceram
                          e sulcaram fundo
                                  meu corpo,
                 em inexplicáveis metas.
                 Evidente injunção
                                  a insular-me.

                 *

                 No prumo perdido
                 desfez-se o remanso.
                         Bastardo impulso
                 regido por utopias.

       

Página publicada em fevereiro de 2016  


 

 

 
 
 
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