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Foto e biografia:  pt.wikipedia.org

 

TÂNIA MARTINS

 

Tânia Martins, nome artístico de Elvira Tânia Lopes Martins (Licínio de Almeida, 23 de janeiro de 1957) é uma poetisa brasileira. Nascida no distrito de Tauape (então pertencente a Urandi e que atualmente integra o território de Licínio de Almeida, emancipada daquela), desde a década de 1970 está radicada em Caetité, no estado da Bahia.

Em Caetité, cidade com secular tradição educacional, vivenciou a vida cultural, publicando a sua primeira poesia ("Sou") no jornal universitário de Salvador O Shalom. Tendo cursado o Magistério, graduou-se em 1975.

Começou a publicar os seus poemas nos jornais Tribuna do Sertão, O Tibagi (de Telêmaco Borba, no Paraná) e O Impacto (de Vitória da Conquista).

 

A partir da década de 1990 colaborou no jornal Imagem, com seus poemas e também na redação e revisão.

Em 1993 lançou o seu primeiro livro de poemas – Folha Solta – com apoio de Francisco Adauto R. Prates. Ali reuniu algumas das poesias escritas ao longo de sua vida, num primeiro voo solo.

Em agosto de 2000 publicou o livro Velas, que chegou a ser adotado como paradidático em atividades pedagógicas na cidade de Caetité.

Em 2002 lançou o seu terceiro livro poético: Questão de Escolha, expondo a maturidade de seu verbo lírico.

Outros trabalhos: Verso Natural, 2004; Pura Beleza, 2004; O Medo e a Ternura, 2005.

 

 

 

POESIA SEMPRE  - ANO 9 – NÚMERO 15 – NOVEMBRO 2001.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2001.  243 p.  ilus. col.  Editor Geral: Marco Lucchesi.   Ex.bibl. Antonio Miranda

 

Ela se move no sono

atenta como se rosa fosse
tesa na extremidade do caule

 

ela dorme no mais fundo
da tua consciência
inocente pássaro

 

se de olhos abertos vigias
mais em ti ela sonha volúpias
e vibra, tilintar de vidro, fagulhas

 

para despertar solene e calma
quando exausto enfim te entregas
à íntima noite da tua alma

 

*

 

Quero palavras duras mas não sei
dizê-las.

 

Quero a secura, esta que trago.
De um gole.

 

Mente o verbo
a mente trapaceia.

 

Onde a carne do verbo,
que possa dizer da ferida?

 

A palavra, oca de vida,
que é senão um brinquedo

 

que vicia?

 

 

 

 

Página publicada em fevereiro de 2019

 

 

 
 
 
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