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RODOLFO COELHO CAVALCANTE

 

Rodolfo Coelho Cavalcante (Rio Largo, Alagoas, 1919 — Salvador da Bahia, 1987) foi um cordelista e editor de folhetos populares.
Aos 13 anos de idade, deixou a casa paterna. Percorreu todo o interior dos estados de Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí e Maranhão, como propagandista, palhaço de circo e camelô. Fixando-se em Salvador, BA, desde 1945 escreve suas histórias em versos e milita no jornalismo. Era membro fundador da Associação de Imprensa Periódica da Bahia, e filiado à Associação Baiana de Imprensa. Trovador entusiasta, fundou A voz do trovador, O trovador e Brasil poético, órgãos do movimento trovadoresco.
Idealizou e realizou muitos movimentos, visando à união dos cantadores. Em julho de 1955, com Manuel d'Almeida Filho e outros expoentes da poesia popular, realizou o 1º Congresso Nacional de Trovadores e Violeiros , ocasião em que foi fundada a Associação Nacional de Trovadores e Violeiros, hoje Grêmio Brasileiro de Trovadores, com sede em Salvador. Sua obra é extensa e das mais variadas. Morreu atropelado em frente à casa em que residia no bairro da Liberdade, em [Salvador[Bahia]. É o maior líder da história da literatura de cordel.

Folhetos lançados pela Editora Luzeiro: A chegada de Lampião no céu; ABC dos namorados, do amor, do beijo, da dança; História do Príncipe Formoso; O mundo vai se acabar; Quem ama mulher casada não tem a vida segura.

 

Veja também: XILOGRAVURA POPULAR CORDEL – de RODOLFO Coelho  CAVALCANTE

 

 

Poema de cordel extraído de:

CALAZANS NETO. Gravuras.  Textos de Glauber Rocha, Fernando da Costa Peres, Carlos Drummond de Andrade, et al.  Salvador, Bahia: Fundação Casa de Jorge Amado; COPENE, 1998.  120 p.  ilus. (Casa de Palavras. Desenhos, 2)  21x30 cm.    Inclui também poemas de Fernando da Rocha Peres, Carlos Drummond de Andrade, Glauber Rocha, Stella Leonardos, Rodolfo Coelho Cavalcante e Aidenor Aires. Capa e sobrecapa. Col. Bibl. Antonio Miranda. (EE)  

 

Para o mestre Calasans Neto - o rei de Itapuã

 

Salve Mestre Calasans

Neto, meu caro Pintor,

Entre seus milhares fãs

Tem eu que sou Trovador!

 

Desculpe a Biografia

Que em folheto lanço agora,

Se é fraca a minha Poesia

Minh'alma é sempre canora!

 

Nesta sincera Homenagem

Escrita em versos brejeiros

Muito traduz a imagem

Dos caboclos brasileiros.

 

Você, Cala que já tem

Nome em Londres e Paris

Precisa um Cordel também

Para sentir-se feliz.

 

Prezado Amigo Pintor

DE CABRAS, DE ORIXÁS,

No País, em Salvador,

Já é grande o seu cartaz.

 

Você que esculpe, que pinta,

Curió, anu, falena,

É o grande Mago da Tinta

E eu sou Pintor na pena.

 

Na Arte sou seu Irmão,

Sou seu Vassalo, seu Fã,

Queira apertar minha mão

Senhor "REI DE ITAPUÃ".

 

"HONRA AO MÉRITO", na Verdade

Só podia ser completo

Se o entregasse, na Cidade

Ao Pintor Calasans Neto!

 

 

 

 

Página publicada em março de 2014

 

 

 

 
 
 
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