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CÉZAR UBALDO

 

César Ubaldo é um feirense que na adolescência foi um grande ativista cultural, poeta, envolvido com as produções teatrais da cidade, e sempre com postura política própria, já escrevia e participou de praticamente todos os movimentos de ordem artísticas e culturais que foram iniciados nestas plagas, senão internamente e pessoalmente, sempre como um crítico bem humorado, pois estava constantemente bem informado, de modo que via as várias faces dos fatos que nos eram apresentados, não é à-toa que escolheu a carreira de professor, pois para ensinar é fundamental ter uma boa visão crítica, pois assim possibilita a dinamização das discussões acadêmicas oferecendo dados para a polemização e o aprendizado, o que a bem da verdade sempre foi um dom do nosso novo colunista, por todas estas razões e mais por suas virtudes como intelectual

 

Foto extraída de http://www.vivafeira.com.br

 

César Ubaldo é um feirense que na adolescência foi um grande ativista cultural, poeta, envolvido com as produções teatrais da cidade, e sempre com postura política própria, já escrevia e participou de praticamente todos os movimentos de ordem artísticas e culturais que foram iniciados nestas plagas, senão internamente e pessoalmente, sempre como um crítico bem humorado, pois estava constantemente bem informado, de modo que via as várias faces dos fatos que nos eram apresentados, não é à-toa que escolheu a carreira de professor, pois para ensinar é fundamental ter uma boa visão crítica, pois assim possibilita a dinamização das discussões acadêmicas oferecendo dados para a polemização e o aprendizado, o que a bem da verdade sempre foi um dom do nosso novo colunista, por todas estas razões e mais por suas virtudes como intelectual

 

FICINA DE OUTUBRO

Na oficina de outubro
construo os meus versos,
componho canções,
alimento amores,
expurgo temores
e banho-me de luz.
Na oficina de outubro
encontro-me
e teço,dias e noites,
o que não se deseja mais:
a paz!...
A oficina de outubro
é a porta de chegada 
de mim mesmo
ao meu eu profundo.
Então,retrato o silêncio
em mim
enquanto alimento-me 
de sabedoria e divindades...

VÃO DAS ALMAS

Desastre construido pelo homem,
Vão das Almas é inquietude
no lugar em que o vento é lerdo!...
Vão das Almas,
lugar de doação de homens
e crianças sem comunhão
como se vivessem na barca do inferno,
gritam palavras de oração
sem ouvintes à audição
e a oração faminta de crianças.
-Vão das Almas...
gritam mulheres de dores,
das dores Marias,Joanas,Cristinas
que se vão nas almas correntes
das almas do medo,
das águas das almas
sem lágrimas,sem risos,sem luto,
sem pão
no vazio das almas vazias
no vão das almas
em maldição!...

 

MINIMALISTAS:

NO FIO DA VIDA

Devemos viver
com retidão.
Afastar-nos
dos trilhos
é evitar o óbito...

 

REFLEXOS

O espelho reflete,
a alma sorri
e faz pose...

 

CONFLITOS

Nada se dirá sobre homens
comuns.
Sobre os grandiosos, tudo
se dirá,
inclusive mentiras...

 

HOCUS POCUS

Vi,
o que séculos não verão:
o vento engravidando
a rosa matinal...

 

Acredito que em qualquer estilo,como você bem enfocou, em qualquer veículo, em qualquer ferramenta inovadora, a poesia deve transgredir, deve movimentar-se para não morrer. Não podemos, nem devemos deixar a poesia apenas para os meios acadêmicos.Temos de transformá-la em instrumento de massa, de conscientização de pensares,seja à moda antiga, seja nos caminhos que nos levam às revoluções literárias, quase inexistentes.  Cezar Ubaldo.  -  31/12/2010
[mensagem o poema Cézar Ubaldo via internet para Antonio Miranda]

 

HERA 1972-2005.  Antonio Brasileiro et al.. organizadores.  Salvador, BA: Fundação Pedro Calmón; Feira de Santana, UFES Editora, 2010.  712 p.  fac-símile. ilus. (Memória da Literatura Baiana).  ISBN 978-SS85-99799-14-7  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         CANÇÃO MUTILADA

        A primeira nota feriu-se
ao passar pelo campo minado.
A segunda, cegaram com antigos punhais.
A terceira escondeu-se no subterrâneo
e perdeu ar.
A quarta nota envelheceu milhões de anos
e ensurdeceu.
A sexta nota foi atirada aos cães
sem mordaças.
A sétima nota chorou
até que a última gota
se misturasse com o sangue das outras.

 

Página publicada em dezembro de 2018

 

 


 

 

 
 
 
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