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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ANTONIO CÂNDIDO DA SILVA

 

 

Antônio Cândido da Silva nasceu no município de Humaitá, no Estado do Amazonas, no dia 5 de Novembro de 1941.

Bancário por profissão e poeta por vocação.

Membro da Academia de Letras de Rondônia Membro da União Brasileira de Escritores – UBE.

 

 

 

 

MENDES, Matias Alves;   BUENO, Eunice.   Síntese da Literatura de Rondônia.  Capa:        João Orlando Zo1ghbi.  Porto Velho: Genese-Top, 1984. 126 p.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

       PORTO VELHO

      
Eu amo realmente esta cidade
como quem ama uma mulher bonita.
Como forte paixão de mocidade
que pela vida no meu ser palpita.
Hei de cantá-la para a eternidade.
Ser seu amante é como lei escrita
que no peito em doce suavidade
meu coração agradecido agita.
Quero dormir meu sono derradeira
no seu solo macio, hospitaleiro,
que um dia me acolheu como seu calor.
É ter meu nome em uma rua dela
Para minha alma passeando nela
declamar versos sobre nosso amor...


 

 

        RONDÔNIA

 

       Amo essa imensidão, coisa bonita,
com o mesmo sentimento de grandeza
que tem Rondônia a refletir beleza
no seu sonho de jovem idealista.

 

         E esta terra que a ninguém imita
tem neste gesto a sua realeza
A sua gente, o ouro e esta riqueza
de ter jazidas de cassiterita.

 

         Gosto do seu progresso sem limite,
de hospitalidade em que consiste
a nobreza do povo de Rondônia,

 

         Eu amo este rincão e tenho fé
porque se sabe que esta terra é
o celeiro maior desta Amazônia.

 

  

 

         AVENIDA OZÓRIO

Hoje passei naquela antiga rua
Aonde vi o teu olhar primeiro
Falar-me de um amor tão verdadeiro
Que fez-me escravo da vontade tua.

Vi o lugar aonde à luz da lua
Mostrei-te o meu valor de seresteiro
Cantando em versos teu olhar faceiro
No qual meu ser ainda então flutua.

 

        O mesmo muro, o mesmo lugarzinho
Onde ias fugindo de mansinho
P´ra comigo trocar juras de amor.

       

        E abençoei o dia em que sozinho
Passei em frente aquele teu caminho
E cantei trovas cheias de fervor...

 

 

 

 

        POETINHA

 

 

           [À memória do Poeta Cabo Lira)

Porto Velho soluça amargurada
sentindo a falta do poeta ausente,
do declamar perfeito e eloquente
do Cabo Lira de alma apaixonada.

 

        Era ele o senhor da madrugada
nas noites tropicais de antigamente.
Amigo certo a nos dizer presente
quando a vida não era camarada...

Foi-se o poeta que a cidade chora
Mas ficou seu exemplo tão bonito
na eternidade que começa agora...

 

O velho Lyra transformou-se em Mito.
Hoje por certo pelo espaço afora
faz serenatas pelo infinito...

 

 

 

 

Página publicada em junho de 2020        

        

 

 


 

 

 
 
 
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