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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
JOSÉ AMANCIO

JOSÉ AMANCIO


José Amâncio é o heterônimo de Wellington Amâncio. Nasceu em 1975, em Delmiro Gouveia, Alagoas. Poeta, contista, músico e ensaísta. É Professor de Artes.

 

Professor auxiliar na Universidade Federal de Alagoas - Campus Sertão; Mestre em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em Ensino de Filosofia (UCAM). Graduado em Pedagogia e em Filosofia (UNEB; Metodista)

http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/poesia/11700/jose-amancio

 

 

JOSÉ AMANCIO

Amancio, José. Epifania Amarela.  Maceió : Edições Parresia, 2016. 55p. ISBN: 978-85-53182-29-9

 

É só nossa, a ficção

Damos sentidos
àquilo que pensamos
no orbe do como se
E o que poderia ser
imaginamos
no tato com o mundo
como se fosse profundo
o que cantamos
Tudo o que as mãos
podem tocar e
nosso nome carregar
é mais que mundo
é de horizonte em diante
porta de acesso e
fio tangente —
um vão profundo
é o que deveria ser
cara realidade
transitando a canção

 

Sete letras

Sondar o inquieto mundo
da palavra
somente é concedido
se em nós a criança alada
encontrar janela
em cada letra e
por ela sair e voar

                                       Maceió, 1991

 

JOSÉ AMANCIO

Amancio, José. Elegia da Imperfeição. Maceió : Edições Parresia, 2001. 60p. ISBN: 85-7138-027-9

 

Estrelas

Da noite perfeita
olhei para o céu
e vi a novidade
— Estrelas puras como água nascida
de uma fonte intocada e santa
Quantas estrelas, ali encontrei
cintilando em verbo luzido
o qual não pude ler
mas senti naquela fala
e para ela me acrescentei
e no momento que me dei
sua voz pude entender
Estrela é um amor antigo
em busca de realizar-se

 

Elegia da Imperfeição

Há sempre algo na conquista
que no futuro inexista
Há sempre algo na vitória
que desvanece na história
Há sempre algo na façanha
que se perde ou se acanha
Há sempre algo noutro dia
como resto de folia
Há sempre algo no melhor
que transmuta-se ao pior
Há sempre algo na alegria
feito de tristeza e de miopia
Há sempre algo no futuro
que insurgirá de um monturo
Há sempre algo no presente
a chaga de irmão ausente
Há sempre algo no passado
tal um pavor incubado
Há sempre algo no amor
que se une com olor
Há sempre algo com a vida
— cicatriz sempre ferida

 

JOSÉ AMANCIO

AMANCIO José. O Quasi-Haikai.  Maceió : Edições Parresia, 2019.

63p.  ISBN: 978-85-53182-28-2        

 

 

Palavras feitas de tempo  

 

Muito duvidoso

por vez, o advérbio

não apenas porque mente

 

O “quase” é o

fundador de todas as

ontologias

 

O “quase” é o

modus operandi de

um dia nublado

 

O “talvez” de um

céu fechado é

a chuva expectada

 

Nosso advérbio

adiava no devir    

modos de mentir

 

Contiguidade

 

 

Sempre nas despedidas

se ornamentam de valor

verbos no infinitivo

 

 

 

Página publicada em março de 2019

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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