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JAYME DE ALTAVILA


Amphilóphlilo de Oliveira Mello, conhecido como Jaime de Altavila (Maceió, 16 de outubro de 1895 — Maceió, 26 de março de 1970) foi um jornalista e político brasileiro.Jayme nasceu à Rua General Hermes, hoje o Grupo Escolar Cincinato Pinto no bairro do Bom Parto em Maceió. Embora tenha seu nome de batismo fosse Anfilófilo, assinava desde sua adolescência, seus artigos com o pseudônimo "OLLEM" (Mello, grafia arcaica, ao contrário), e depois como: "Jayme de Altavila". Jayme era o nome de seu irmão falecido e Altavilla Irpina era uma comuna (cidade), na província de Avellino na região de Campânia, na Itália. A partir de 18 de Janeiro de 1950 passa a incluir no nome, o pseudônimo “Jayme de Altavila”. Anfilófilo Jayme de Altavila Mello.   Fonte: wikipedia  

JAYME DE ALTAVILA

De
POESIAS DE JAYME DE ALTAVILA
Maceió: 1995.  218 p.  ilus. col.
"Centenário de Jayme de Altavila  1895-1995"

 

TEIA D´OIRO

Imperturbável, cauta, entre os ramos, a aranha
Atentamente vai a fina teia urdindo
Teia enorme que o Sol, em cheio, d´oiro banha
E que se ostenta no alto, assim, tremeluzindo.

Ah! nesse seu labor que paciência tamanha!
Vezes em cada fio, em cada, um tempo infindo!
Mas, que prodígio após! Em rendas da Bretanha
Nada se viu mais delicado, nem mais lindo!

Em redor, nada vê, sempre, a sós, trabalhando...
Pode tudo ser triste, ou ser tudo risonho,
Ela, o fio sutil, continua enredando...

Ó Poeta! — Indiferente à vida humana, estranha,
Perfeita, urdes também, uma trama de Sonho,
Mas, frágil, talvez, como a teia da aranha!


O ENCONTRO

U´a mulher que passa um dia em nossa vida
Toda vestida de preto, muito alva, muito fina,
Não é nada.

U´a mulher de voz sonora e de boca florida
Que esteve perto a nós, perturbante, misteriosa,
Não é nada.

U´a mulher de mãos de cera e de unhas de rosa
Que não nos disse uma palavra de carinho,
Não é nada.

U´a mulher que ouviu acaso nosso nome
Numa hora de tumulto e que seguiu outro caminho,
Não é nada.

Mas, se essa mulher de preto, muito alva, muito fina,
Nos olhou, de relance, comovida,
Essa mulher é tudo; essa mulher não sairá
Nunca mais, nunca mais, de nossa vida.


FIM DE ROMANCE

Tanto projeto de ventura,
Tanta promessa de alegria,
Tanto prenúncio de doçura
Para algum dia...

Tanta esperança enverdecida,
Tanta volúpia crepitante,
Tanta ilusão para uma vida
Muito distante...

Tana miragem de oiro e rosa,
Tanto desvelo prematuro,
Tanta beleza esplendorosa
Para o futuro...

Tantos anseios de carícia,
Tantos desejos a florir,
Tanta emoção, tanta primícia
Para o porvir...

Tanta loucura imaginada,
Tantos castelos e, ao depois...
Depois, descrença... Depois, nada...
(Que será feito de nós dois?)

 

Página publicada em agosto de 2010

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