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CRIADOR DE MIM

 

MIRANDA, Antonio.  Criador de mim.  São Pedro de Alcântara, SC: Edições Nephelibata, 2012.  53 p.  14x20,5 ilus. col.  Capa e ilustrações de Roland Grau. Sobrecapa. “Orelha” escrita por José Fernandes.  Tiragem: 69 exemplares, numerados de 01 a 69, em fonte Georgia (poemas) e Book Antique (títulos), em papel Bod 90 grs, micro-cotelê 180 grs, (folha de guarda) e capa em Pergaminho 230 grs, sobrecapa em cartão de 400 grs, confeccionados artesenalmente pelo editor Camilo Prado.

 

Vejam também o e-book:  http://issuu.com/antoniomiranda/docs/criadordemim?mode=window

 

 

Comentário:

A poesia surpreende! Grita dentro do poeta, dentro do eu que não se contenta com a condição de ente. A poesia obriga o poeta a abandonar a condição de objeto, de coisa feita, para se fazer e refazer-se em linguagem, para se substantivar, porque não basta nascer, não basta pertencer à humanidade, sendo homem; é preciso conquistar o humano, chegar ao sublime; e isso só é possível criando-se, recriando-se, convertendo-se em linguagem, pronunciando-se e conjugando-se em verbo, em palavra segunda-primeira. Essa necessidade metafísica, semelhante à deusa temida da mitologia grega, a ponto de Zeus curvar-se perante ela, sentimo-la nos poemas de Antonio Miranda, já a partir do título, Criador de mim, porquanto o ser lírico, na profundidade de quem se quer realmente humano e sublime, recria-se, sopra sobre si um novo logos. Mas, não se trata de um criar-se instantâneo; sim, da constituição da imatéria que é matéria, porque procura e achamento que envolvem o outro lado do ser, a sua dimensão metafísica.

O mais estranho nessa poética do criar a si mesmo, no entanto, reside exatamente no sopro e no objeto. O sopro seria o metafísico, o aparentemente contraditório da acão de ser criador de si mesmo. O objeto, o barro, em sua profunda simplicidade, reconstrói-se em imagens aparentemente reais, compostas em uma linguagem que se mostra com todos os is, como se denotativa fosse. Assim o sentimos ao lermos os versos "Partes de mim eu não admito./ Escondo, extirparia com um bisturi, pois a imagem parece sair do espelho e ferir quem a vê e a lê." Entretanto, o poeta dá a receita, revela o sagrado ato de compor-se, pois a palavra, no poema, é múltipla. Por isso, "Toco a lira de Pilatos, lavo as mãos/ como Nero, nas Sagradas Escrituras/ busco os segredos, os degredos, os medos./ Palavras." A retomada do sagrado, tão intensamente estudado atualmente, revela o como criar-se, o como ser criador de si: a Palavra.
[JOSÉ FERNANDES, da Universidade Federal de Goiás]

Extraído de: http://edicoesnephelibata.blogspot.com.br/p/poesia.html

 


 

 

 
 
 
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