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                  MIRANDA,  Antonio.  Círculos. Brasília:  Thesaurus. Poexílio, 2012.  86 p. 13,5x21  cm.  ISBN 978-85-409-0135-3 
                    Breve  antologia de poemas, a maioria em forma bilíngue Português e Espanhol. Composto  em tipologia Minion Pro corpo 12 impresso em papel AP 90 gr . com texto apenas  nas páginas ímpares e montagem como um calendário. Uma edição de 340  exemplares, capa em papel Kraft de 240 gr. criada por Juvenildo Barbosa  Moreira, assim distribuídos: 
                         -  150 exemplares estampando na  capa: “Cosmopoética – Poetas del Mundo em Córdoba – España 2012  
                        -  150 exemplares estampando na capa: “VI  Festival Las Lenguas de América: Carlos Montemayor – UNAM – Ciudad de México,  2012. 
                       -  40  exemplares para circulação pela Poexilio, com capas em papel Kraft 240 g, com  costura japonesa, em caixas forradas,   acondicionados em luvas, numerados e assinados pelo autor, especialmente  para colecionadores. 
                       
                      Arte final e miolo: Vicrtor Tagore.  Inclui  uma foto colorida do autor de autoria de Zenilton de Jesus Gayoso Miranda. 
                    Edição  relativa à participação de Antonio Miranda nos dois festivais de poesia, no  caso do México como representante da Língua Portuguesa. 
                      
                    
  
  
COMENTÁRIOS 
  
“he  disfrutado mucho con la lectura de Círculos. He encontrado en tus poemas  una mirada diversa y muy lúcida de la humanidad y de la condición humana en  particular, un acertado compromiso entre el sentimiento sincero y la ironía,  entre el desaliento y la rebeldía. Me han fascinado en particular los poemas Anti  pasto, Suicidio de Maiakóvski (¡vaya cierre!) y, aun sin comprender  correctamente el portugués, el poema de tu heterónimo Barão de Pindaré Jr. O  poeta antropofáilico. Genial.”  FEDERICO ABAD (España, 13-10-2012) 
Gracias,  recordado Antonio Miranda! Me pone muy contento haber podido participar de este  bello "Círculos" con algunas traducciones. Los mejores deseos para  2013, y por el reencuentro. JORGE AIREL MADRAZO, Buenos Aires. Jan. 2013 
  
Excelentes  poemas, Antonio, mis felicitaciones por la antología...parabens,  CLEMENTE PADÍN, Montevideo, Uruguay, ene.  2013. 
  
Miranda!!  Você sabe que sou uma admiradora da sua obra.   DVINA JATOBÁ, jan. 2013. 
  
A  poesia de Antonio Miranda encanta. Li, há pouco, os poemas que constam em  CÍRCULOS e fiquei embevecido com a leveza dos textos. Ao proclamar : “Que seja  com um machado. // Com palavras, não. / Elas ferem muito mais. ”, Miranda  revela que é um grande poeta. Porque só os grandes produzem versos magistrais,  versos que mergulham no cerne do homem, da palavra. Por isso, vale a pena ler CÍRCULOS,  de Antonio Miranda. LUIZ OTÁVIO OLIANI, Rio de Janeiro. 
  
Quanto  aos escritos, de “Círculos” terminei por ler todos.  Os textos são  ótimos.  Alguns se destacam, como o excelente “Metapoema”, que, de certo  modo, retoma o título da obra, propondo vedadeira circulação da poesia.   Magistral o fundamento proposto para a reescritura dos poemas, com base no  famoso dito de Heráclito, de que ninguém se banha duas vezes no mesmo  rio.  Assim, também ninguém lê o mesmo poema.  E isso acontece até  mesmo quando o poema seja aparentemente o mesmo, pois aquele que lê será sempre  outro e isso afetará a releitura, fazendo com que o poema relido, seja, na  verdade, um novo poema sempre.  Essa foi uma grande sacada lítero-filosófica,  concluída de maneira muito inteligente com a observação de que “o mesmo poema é  muitos”.  
O  prefaciador comenta que seus poemas e seus livros dialogam uns com os  outros.  Penso que essa talvez não seja apenas uma característica sua,  isto é, eu a tenho detectado tanto em minha própria obra quanto na de outros  poetas.  Cheguei a escrever um poema sobre isso, que publiquei no Recanto  das Letras.  Mas é irrefutável que o fenômeno se dá com os poemas de  “Círculos”, fazendo com que cada poema termine por evocar justamente a imagem  que o título da obra sugere.  Poemas como elos de uma cadeia a formar um  todo.  Nesse ponto, o poema homônimo do título faz a evocação mais  direta.  Porém, há várias outras sutis.  Além do “Metapoema”, temos  os que falam no tempo, o que evoca o movimento circular dos ponteiros dos  relógios.  O “olho”, uma forma circular, surge no poema “Suicídio de  Maiakóvski” e como o texto relaciona esse “olho” com “é no poema que me  recolho”, isso termina por fazer tudo girar de volta ao ponto comum que é a  poesia.  Sim, um eterno retorno – forma circular conforme eu mesmo já a  exibi em um poema visual de minha autoria, publicado por Hugo Pontes no  Comunicarte.  E como falar em “eterno retorno” sem aludir a Nietzsche, que  por sinal escreveu sobre os pré-socráticos, esses filósofos que tanto pensaram  o círculo?  E, claro, lá estão dois poemas no livro que põem Nietzsche na  roda.  
O livro  como um todo é muito bom.  Porém, além dos vários textos já citados e  sugeridos, há ainda que destacar alguns que realmente se sobressaem e nos fazem  pensar, como “Adeus”, “Ante Pasto”, “O Casamento”, “Eu, Konstantinos Kaváfis de  Alexandria”, “Tuas Roupas”, “Janela para Dentro”, “O Poeta Antropofálico” e  “Encurralado”. 
RICARDO ALFAYA – Rio de  Janeiro, fev. 2015 
Caro amigo  Antônio Miranda 
Senhor de  cutelo e baraço da Biblioteca Nacional de Brasília. Reencontrá-lo  foi um momento gratificante.  
Tu País está Feliz, edição em russo, nos traz  relembranças de um passado recente. Afinal de contas, o que é o tempo, senão a  lembrança do agora. 
O mundo está  cheio de palavras, afirma você, Miranda. Genial! 
A  cosmopoética do Círculos se encontra com o Barão de Pindaré Jr., seu  pseudônimo, onde se esconde o autor para lançar cantigas de mal dizer. 
JOSÉ CARLOS  GENTILI – Brasília, DF 27/05/2017 
  
 
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