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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



LIBESLAY BERMÚDEZ

Nació en Caracas, República Bolivariana de Venezuela, en 1965. Poeta, filósofa, actriz, locutora y productora artística.
Ha publicado los libros Juegos de Guerra, 2006 y 2007; y Fábula del pájaro oscuro, 2007 y 2008.      Página web> http://libeslaybermudez.blogspot.com/

         TEXTOS EN ESPAÑOL    /   TEXTOS EM PORTUGUÊS 

 

 

LOS IMPOSIBLES

 

Nada se movía

solo nosotros

         por dentro

aullidos y golpes

gente que se arrastra

y muerde mientras llora

La casa por debajo

en la angustia             (del estricto cúmulo

Hay nieve en la estatua y en la enredadera

Arañas                  que se saben habitadas

         en los oídos del padre nuestro

         que estás en la roca

         en el filo

en la guadaña nuestra de cada hora

Y a pesar de las ganas de irse

uno se queda

         allí

donde nada se movía       allí

durante años

súbditos de la angustia

Los imposibles:

         Cabelleras de alga

              Príncipes de la derrota

                  Orificios

 

 

PERNOSCOPIO

 

Tengo hambre, tengo sed, quiero vomitar. Me orino en la silla si me da

la gana, pero no me da la gana. No quiero ser calva. Cuarenta y ocho perros desnudos practican en el salón de gimnasia, si pudiera lamer mi ombligo cantaría toda la noche. Esto, no es un jugo de patilla, es una caricia buco-genital. Camión de artesanía : eres un asco. ¿Dónde crees que estoy? Pues no lo sé. Por qué sigo contigo si no eres más que un gusano torcido con la lengua blanca.  Salpicaduras ígneas enrojecen los bolsillos flacos de la ventana. Caramelo, caraota, caracol, carabela, y todos empiezan con la cara. Es que me gusta la baba de tu lengua blanca. Estoy comprimida. ¡Confieso, confieso! La flor se torció porque no es de día. Muérdeme esta oreja. Los cambures son tan blandos que no necesitas dientes para aplastarlos. Aflígeme inquietud, aflójame razón. Tengo una vaca lechera y no es una vaca cualquiera; prefiero su leche a la de quien sea —sobretodo— en mi botón orgasmórico… Volver no existe, nunca podemos regresar, solo vamos-vamos-vamos, para allá. ¿Para dónde? Sabrá Pepe. No me interesa la reencarnación. Cablegrama innecesario. Dobladillo de latón. Novicia perfumada, espero que me lamas.

 

 

EVA CON INSECTOS

 

Era una forma honda de decirlo

                   De caminar de espalda,

         Despegándose

Los moluscos    ancestrales

   De la espina

   ¿Cabré por debajo de la puerta?

 Debí dejar que respondieras

Lamiendo la miel de mis alas

 Hace frío cuando pega el viento por donde has lamido

                                               —Y me gusta—

Espero verte clavado en mi vértice de mar

    Ofidio malencarado

Radico en ser de asfalto grosso modo.

Decir ebrio estando aquí

 es apenas una redundancia

 

 

Extraídos de la Revista de Poesía PROMETEO, nos. 81-82, 2008.

Memorias del XVIII FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE MEDELLÍN 

De

JUEGOS DE GUERRA

Caracas:  Fondo Editorial Ipasme, 2006.

ISBN  980-7033-30

 

 

         Estalla y corre otra vez

                   para que sepas lo bueno

 

para que te maldigan los astros y sus noches

 

Estela de lágrimas doradas

                            en el borde de todo

 

Como esta hoguera

de pájaros en el infierno

 

 

***

 

 

                Tampoco es claro lo que se decía

                Tampoco se decía nada,
                                                            claro…

                ***

                Uno transita naturalmente entre los escombros

                   sin darse cuenta

         No se reconoce el castillo entre las ruinas

 

         Tampoco

                                               se extraña la belleza
                que no ha existido nunca

                Se termina
                               por creer que es bello
                ser ésa rata mojada entre la basura

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de Antonio Miranda

        

 

OS IMPOSSÍVEIS

 

Nada ali se movia

Nós apenas

         por dentro

latidos e golpes

gente que se arrasta

e morde enquanto chora

A casa debaixo

na angústia        (do estrito cúmulo

Há neve na estátua e na trepadeira

Aranhas        (que sabem habitadas

     nos ouvidos do pai-nosso

     que estás na rocha

     no fio

 no gadanho nosso de cada hora

 E apesar na vontade de ir-se

 a gente fica

ali

 onde nada se movia        ali

   durante anos

   súditos da angústia.

   Os impossíveis:

         Cabeleiras de alga

             Príncipes da derrota

                   Orifícios

 

 

PERNOSCOPIO

 

Sinto fome, tenho sede, quero vomitar. Me urino na cadeira se der verdade, mas não me dá vontade. Não quero ser calva. Quarenta e oito cães desnudos praticam no salão de ginástica,  se pudesse lamber meu umbigo cantaria a noite inteira. Isso, não é um suco de melancia, é uma carícia buço-genital. Caminhão de artesanato ambulante: és um asco. Onde pensa que estou? Pois não sei. Por que continuo contigo se não és mais que um verme torcido com a língua branca. Salpicaduras ígneas enrubescem os bolsos magros da janela. Caramelo, caracol, caravela, e todos começam com a cara. É que eu gosto da baba de tua língua.  Estou comprimida. Confesso, confesso! flor torceu porque não é de dia. Morda-me a orelha. As bananas são tão brandas que não precisas dos dentes para amassá-las.  A inquietude me aflige, abranda minha razão. Tenho uma vaca leiteira e não e uma vaca qualquer; prefiro seu leite ao de quem quer que seja —sobretudo— em meu botão orgásmico. Regressar não existe, nunca podemos regressar, só vamos-vamos-vamos, para lá. Para onde? Pepe sabe. Não me interessa a reencarnação. Cabograma desnecessário. Barra de latão.  Noviça perfumada, espero que me lambas.

 

 

EVA COM INSETOS

 

Era uma forma profunda de dizer

                   De caminhar de costas,

         Despregando-se

Os moluscos        ancestrais

   Da espinha

   Passarei por debaixo da porta?

   Devia deixar que responderas

Lambendo o mel de minhas asas

Faz frio quando açoita o vento por onde lambeste

                                      —E me agrada—

Espero ver-te cravado no meu vértice de mar

   Ofídio mal encarado

A grosso modo, radico em ser de asfalto.

Dizer ébrio estando aqui

É apenas uma redundância

 

 

De

JUEGOS DE GUERRA

Caracas:  Fondo Editorial Ipasme, 2006.

ISBN  980-7033-30-6

 

 

Estala e corre outra vez

         para que saia o que é bom

 

para que não te maldigam os astros e suas noites

 

Estela de lágrimas douradas

                            à margem de tudo

 

Como esta fogueira

de pássaros no inferno

 

 

***

 

Tampouco está claro o que se dizia

 

Tampouco dizíamos nada,

                                      claro..

 

***

 

 

Transitamos naturalmente pelos escombros

         sem perceber

Não reconhecemos o castelo entre as ruínas

 

Tampouco

                   estranhamos a beleza

que nunca existiu

 

Terminamos

         acreditando que é belo

ser esse rato molhado na lixeira

 

 

               

Página publicada em julho de 2008




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